Saúde

São Paulo tem 21 mortes e 40 casos de febre amarela, desde janeiro de 2017

O balanço anterior indicava 29 casos confirmados, com 13 mortes.

Por Agência Brasil 12/01/2018 15h03
São Paulo tem 21 mortes e 40 casos de febre amarela, desde janeiro de 2017
Brasil não vacina animais silvestres contra doenças. Para especialistas, medida ajudaria a cortar a circulação da febre amarela - Foto: GETTY IMAGES

Vinte e uma pessoas morreram em decorrência da febre amarela no estado de São Paulo desde janeiro de 2017. O último balanço da Secretaria de Estado da Saúde, divulgado hoje (12), indica também 40 casos confirmados da doença. O balanço anterior indicava 29 casos confirmados, com 13 mortes.

Em relação a mortes e adoecimento de primatas, como macacos e bugios, foram 2.491 casos desde julho de 2016, sendo que a febre amarela foi confirmada em 617 animais. Mais de 61% desses registros ocorreram na região de Campinas.

As mortes ocorreram nos municípios de Américo Brasiliense, Amparo, Atibaia, Batatais, Itatiba, Jarinu, Mairiporã, Monte Alegre do Sul, Nazaré Paulista, Santa Lucia e São João da Boa Vista. Os demais casos de infecção foram registrados em Águas da Prata, Américo Brasiliense, Amparo, Atibaia, Caieiras, Campinas, Itatiba, Jundiaí, Mairiporã, Mococa/Cassia dos Coqueiros, Santa Cruz do Rio Pardo e Tuiti.

Campanha

Uma campanha inédita de vacinação terá início no dia 3 de fevereiro em 53 municípios paulista. O objetivo é proteger moradores que residem em locais ainda não alcançados pelo vírus da doença, mas que estão mais propensos por estarem próximos a região de mata. A expectativa é vacinar cerca de 6 milhões de pessoas.

Segundo a secretaria da Saúde, pessoas que moram em local ainda não alcançado pelo vírus e que não vão viajar para áreas consideradas de risco devem aguardar o início da campanha para tomar a vacina. Quem for viajar, deve tomar a vacina dez dias antes do deslocamento.

A vacina a ser ofertada na campanha é do tipo fracionada que tem eficácia de oito anos. Quem já foi vacinado com a dose integral da vacina, mesmo que há muito tempo, não precisa do reforço. A modalidade fracionada somente será aplicada a partir de agora, em função do aumento dos casos. Ela terá um selo especial nas carteiras de vacinação.