Justiça

MP confirma: Higino está preso na delegacia da Barra de São Miguel

Prefeito de Campo Grande se apresentou na noite de ontem (17), na sede da Deic

Por 7Segundos 18/01/2018 19h07
MP confirma: Higino está preso na delegacia da Barra de São Miguel
Arnaldo Higino Lessa - Foto: Cortesia

Após o imbróglio entre Ministério Público de Alagoas (MP/AL) e Polícia Civil (PC), a assessoria de comunicação do MP informou, na noite desta quinta-feira (18), que o prefeito de Campo Grande, Arnaldo Higino, encontra-se preso na Delegacia da Barra de São Miguel. 

Na noite de ontem (17), o desembargador João Luiz Azevedo Lessa, do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL) determinou que o prefeito fosse preso novamente. A primeira informação repassada pelo MP/AL, nas primeiras horas de hoje, foi que Arnaldo Higino havia sido preso em Arapiraca. Horas depois, o próprio MP desmentiu a sua versão oficial e informou que o prefeito estava foragido.

E novamente à noite, depois que Fábio Ferrário, advogado de defesa de Arnaldo Higino, se pronunciou, o MP voltou a afirmar que o gestor está preso da Delegacia da Barra de São Miguel. Segundo o MP, o gestor se apresentou na noite de ontem (17), na sede da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic), em Maceió, e em seguida foi levado para São Miguel.

Entenda o caso

Arnaldo Higino tinha sido preso em flagrante, no dia 24 de novembro de 2017, por suposta prática de corrupção e teve a prisão substituída, em dezembro de 2017, durante plantão judiciário, por medidas cautelares alternativas.

Ao solicitar a reconsideração da decisão que libertou Arnaldo Higino, o MPE/AL alegou que as medidas alternativas impostas não seriam eficazes. O órgão ministerial informou que, logo após ter a liberdade concedida, o prefeito, mesmo afastado, suspendeu o pagamento do 13º salário dos servidores, ocasionando a paralisação das atividades do município.

Em sua decisão, o desembargador João Luiz Lessa destacou que além deste processo, Arnaldo Higino também responde a outras ações penais, que apuram eventual prática de crime de peculato, furto qualificado, ação de improbidade administrativa e é investigado em um inquérito policial.