Pai segue intuição, contrata helicóptero e localiza filho que havia sofrido acidente
Confira aqui como a atitude salvou a vida de Samuel
Preocupado com o desaparecimento do filho há mais de 24 horas, um pai australiano pagou 1.000 dólares australianos (cerca de R$ 2.500) a uma empresa de helicópteros para encontrá-lo, após a polícia orientar os pais a esperarem.
Segundo informações do jornal local "The Sydney Morning Herald", Tony Lethbridge não tinha notícias do filho de 17 anos, Samuel, há mais de um dia. O menino havia saído de carro no domingo da costa central australiano rumo à casa dos pais no subúrbio e nunca chegou. Ele também não atendia ao celular.
A polícia, no entanto, quando procurada, não ofereceu ajuda, segundo o pai.
"Eles nos disseram que ele poderia ter fugido, que ele poderia ter feito isso ou aquilo e nós só dissemos que esse não era o perfil dele", disse Lathbridge ao jornal. Os pais foram orientados a ir para casa e esperar.
Lethbridge não se contentou com essa solução. Ele se lembrava de um acidente ocorrido anos antes na mesma rodovia que Samuel pegara para chegar em casa. Devido ao matagal à margem da pista, o motorista só foi encontrado cinco dias depois.
Pensando nisso, na segunda-feira (15), o pai foi até o aeroporto mais próximo e ofereceu US$ 1.000 a um piloto para realizar uma busca de helicóptero. Como Lethbridge tem medo de voo, seu irmão, Michael, acompanhou o piloto.
O carro acidentado foi localizado após apenas dez minutos de busca, a cerca de 50 metros da rodovia. O helicóptero, conta o "Sydney Morning", pousou para o tio desembarcar e serviu de direção para que caminhasse até o veículo.
Samuel foi encontrado lá dentro, desidratado, mas com vida. Ele estava há 30 horas preso no carro acidentado. Bombeiros foram chamados ao local e tiveram que cortar o veículo para retirá-lo. Suas primeiras palavras, quando encontrado, foram: "adoraria uma bebida".
Ainda segundo o jornal, a empresa do helicóptero devolveu o dinheiro pago ao pai.
"Reconhecemos que a família terá muitas despesas médicas no futuro e queríamos contribuir da forma como podíamos", disse o diretor da empresa.