Um mês após prisão, Presidência ainda não decidiu se irá manter seguranças de Lula
O salário desses assessores pode chegar a R$ 13 mil. Todos os auxiliares são de livre escolha do ex-presidente
Um mês após a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT),completado nesta segunda-feira (7), a Presidência da República ainda não decidiu se irá manter a equipe de segurança e assessores e os carros dele bancados pelo governo.
Conforme a Constituição Federal, todo ex-presidente tem direito a uma equipe de oito pessoas paga com o orçamento da Presidência de forma vitalícia. São quatro servidores para "segurança e apoio pessoal", dois servidores para assessoramento e dois motoristas junto aos respectivos carros oficiais.
O salário desses assessores pode chegar a R$ 13 mil. Todos os auxiliares são de livre escolha do ex-presidente.
Atualmente, o Brasil conta com cinco ex-mandatários vivos: José Sarney (MDB), Fernando Collor de Mello (PTC), Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Lula (PT) e Dilma Rousseff (PT).
Lula foi condenado a 12 anos e um mês de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do tríplex do Guarujá (SP) e está detido na superintendência da Polícia Federal em Curitiba, capital do Paraná. Visitas são limitadas e o ex-presidente tem direito a duas horas de banho de sol por dia.
A Constituição não prevê como agir em relação à manutenção da equipe quando um ex-presidente é preso. Por isso, a subchefia para Assuntos Jurídicos da Casa Civil está responsável por elaborar um parecer sobre o caso de Lula. No entanto, o documento ainda não foi finalizado, segundo informado ao UOL.
Após a elaboração do parecer, este será encaminhado à Secretaria de Administração da Secretaria-Geral da Presidência, com status de ministério. Em última instância, o ministro interino Joaquim Lima – desde a realocação de Moreira Franco para a pasta de Minas e Energia – decide se acatará ou não, mesmo que parcialmente, a sugestão recebida.
Caso a decisão seja pela suspensão dos trabalhos da equipe, o cumprimento será imediato, informou a Secretaria-Geral da Presidência.
Procurada pelo UOL, a assessoria de imprensa de Lula informou não ter um posicionamento formado sobre o assunto.
Se a Presidência cortar os assessores do ex-presidente, será mais um problema para o estafe do petista. Em abril deste ano, o Instituto Lula, seu presidente, Paulo Okamotto, e o próprio Lula tiveram os bens bloqueados pela Justiça. Por isso, desde que o ex-presidente foi preso, o instituto lançou uma vaquinha online para arrecadar recursos para se manter. A meta é chegar aos R$ 720 mil apenas para a manutenção no primeiro semestre. Até esta sexta (4), 27,1% do objetivo havia sido atingido.
Veja também
Últimas notícias
Projeto de Cibele Moura vai transformar Igreja de São Bastião de Arapiraca em Patrimônio Imaterial
Fim de semana tem predomínio de sol, mas baixa umidade relativa do ar preocupa
Casa da Mulher Alagoana registra aumento de atendimentos e amplia proteção às vítimas
Jovem com câncer de testículo assistência oncológica no Hospital Metropolitano
Iluminação de Natal no Parque Massay-ó-k encanta maceioenses e turistas
Prazo para cadastro e recadastro do Vamu Escolar começa dia 2 de janeiro
Vídeos e noticias mais lidas
“Mungunzá do Pinto” abre os eventos do terceiro fim de semana de prévias do Bloco Pinto da Madrugada
Família de Nádia Tamyres contesta versão da médica e diz que crime foi premeditado
Prefeito de Major Izidoro é acusado de entrar em fazenda e matar gado de primo do governador
Promotorias querem revogação da nomeação de cunhada do prefeito de União
