Seris promove reencontro entre mãe e filho durante festa do Dia das Mães

Mais do que uma data especial, o Dia das Mães não será o mesmo para a reeducanda Maria Helena Teixeira. Cumprindo pena no Presídio Feminino Santa Luzia há 14 anos, a custodiada não encontrava seu o filho Everton Teixeira desde quando ele foi preso, há 8 anos. Mas, para sua surpresa, nesta semana ela matou a saudade em um momento cheio de emoção.
O reencontro, que fez parte das comemorações alusivas ao Dia das Mães, ocorreu na Fábrica de Esperança, no Complexo Penitenciário Alagoano, em Maceió. A iniciativa da Gerência de Educação, Produção e Laborterapia (GEPL) da Secretaria de Estado da Ressocialização e Inclusão Social (Seris) foi dirigido às internas trabalhadoras. Elas receberam cartas e assistiram vídeos com depoimentos dos filhos e das genitoras.
A reeducanda Maria Helena Teixeira fala sobre o reencontro proporcionado pela Seris. "Apesar da situação pela qual estamos passando, foi muito bom ter esse contato com meu filho. Sem dúvidas, esse foi um dos dias mais felizes da minha vida", salienta a mãe de Everton Teixeira.
Everton Teixeira, por sua vez, afirma que o reencontro gera tranquilidade familiar. "Muitas vezes não percebemos a importância de ter uma mãe e nem valorizamos o contato diário. Agradeço por essa chance, pois é uma forma de reequilibrar os sentimentos e ser ressocializado", conclui o apenado.
A gerente de Educação, Produção e Laborterapia, agente penitenciária Andréa Rodrigues, lembra que Alagoas foi o primeiro Estado a assinar a Política de Atenção à Mulher Presa e Egressa do Sistema Prisional, uma conquista que importante que tem sido honrada pela pasta. A gestora lembra que o amor, aliado às oportunidades de educação e trabalho, muda a vida das internas.
"O Dia das Mães é um momento especial e algumas mães irão passar esse dia longe dos filhos ou das próprias mães. Por isso, buscamos resgatar os valores e vínculos familiares para levar mais amor e esperança para a vida das apenadas. Dessa forma, criamos alternativas para que as internas retornem ao convívio social ressocializadas", disse Rodrigues.
O chefe Especial de Gestão Penitenciária, tenente-coronel PM Gustavo Maia, ressalta a renovação da esperança. "O cárcere é uma oportunidade de reflexão sobre os motivos que levaram a cometer o delito. Por isso, é importante que elas agarrem as oportunidades, nutrindo a expectativa de uma nova realidade quando saírem do sistema prisional", afirma.
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