Pesquisa Ibope mostra Bolsonaro na frente e empate técnico triplo no 2º lugar
É o primeiro levantamento após o TSE barrar a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva
Pesquisa Ibope divulgada nesta quarta-feira (5) traz o candidato Jair Bolsonaro (PSL) como líder da corrida presidencial, com 22% das intenções de voto. É o primeiro levantamento após o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) barrar a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
No segundo lugar há empate técnico triplo entre Marina Silva (Rede), com 12%, Ciro Gomes (PDT), também com 12%, e Geraldo Alckmin(PSDB) com 9%. Fernando Haddad (PT), provável substituto de Lula na disputa, aparece com 6%, tecnicamente empatado com Alckmin.
Em seguida, empatados com 3% aparecem Alvaro Dias (Podemos) e João Amoêdo (Novo). Henrique Meirelles (MDB) tem 2%. Já os candidatos Guilherme Boulos (PSOL), Vera (PSTU) e João Goulart Filho (PPL) atingem 1% cada.
Os presidenciáveis Cabo Daciolo (Patriota) e Eymael (DC) não atingiram 1% na pesquisa.
Brancos e nulos somam 21%. Outros 7% não souberam ou preferiram não responder.
SEGUNDO TURNO E REJEIÇÃO
Em simulação de um eventual segundo turno, Bolsonaro seria derrotado por três candidatos (Ciro, Alckmin e Marina) e teria empate técnico com Haddad (36% contra 37% do candidato do PSL).
Com Ciro, o pedetista alcançaria 44%, contra 33% do capitão reformado; em cenário com Alckmin, o tucano atingiria 41% contra 32% de Bolsonaro; já Marina teria 43% contra 33% do presidenciável do PSL.
O Ibope também mediu a taxa de rejeição dos candidatos - nesse item os eleitores puderam escolher mais de um nome. Bolsonaro também foi líder, atingindo 44% de rejeição, seguido por Marina (26%), Haddad (23%), Alckmin (22%), Ciro (20%), Meirelles (14%), Cabo Daciolo (14%), Eymael (14%), Alvaro Dias (13%), Boulos (13%), Vera (13%), Amoêdo (12%) e Goulart Filho (11%).
Dos entrevistados, 1% afirmaram que poderiam votar em qualquer um dos candidatos. Outros 10% não souberam ou preferiram não responder.
A pesquisa foi contratada pela TV Globo e pelo jornal O Estado de S. Paulo e ouviu 2.000 eleitores entre os dias 1 e 3 de setembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. Ela foi registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o código BR?05003/2018.