Justiça solta envolvido em morte de jovem após carona combinada pelo WhatsApp
Réu Daniel Theodoro estava preso em Uberaba e é apontado por receptar objetos roubados de Kelly Cadamuro
Mais um dos envolvidos no crime que terminou na morte da jovem Kelly Cadamuro, assassinada após dar uma carona combinada por WhatsApp em São José do Rio Preto (SP), teve a liberdade concedida pelo Judiciário. Ele estava preso desde novembro no presídio de Uberaba.
Daniel Theodoro da Silva, 25 anos, foi acusado de receptar os objetos roubados da vítima, como rodas do carro e aparelhos de som. A liberdade do réu ocorreu após a defesa impetrar um habeas corpus junto ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).
O recurso foi deferido pela desembargadora da 3ª Câmara Criminal, Maria Luíza de Marilac, na última terça-feira (11) e o alvará expedido no dia seguinte via malote digital.
Segundo informou a Secretaria de Estado de Administração Prisional (Seap), até a tarde dessa quinta-feira (13) o alvará de soltura ainda não havia sido cumprido e ele seguia na unidade prisional.
Já Wander Luís Cunha, outro acusado de receptar objetos da Kelly já tinha sido solto pela Justiça no mês passado. Jonathan Prado, apontado como o autor do assassinato e que pegou carona com ela no dia do crime, continua preso à espera do julgamento.
A Justiça realizou uma audiência em junho, quando ouviu o principal suspeito. O prazo para sair a sentença seria de 30 dias, o que ainda não ocorreu. No começo deste mês, outras testemunhas foram ouvidas no fórum de Rio Preto.
Entenda o caso
Kelly Cadamuro era estudante de radiologia e desapareceu no dia 1º de novembro do ano passado depois de sair de Rio Preto com destino a Itapagipe, para encontrar com o namorado, de 28 anos.
Os familiares da vítima relataram que ela participava de um grupo de carona e tinha combinado de levar um casal para a cidade mineira. Mas, no momento da viagem, o suspeito Jonathan disse que a namorada desistiu e iria apenas ele.
O circuito de segurança de uma praça de pedágio registrou imagens da jovem passando pelo local dirigindo. Mais tarde, o carro retorna, mas é o homem quem aparece ao volante.
A polícia encontrou o carro da jovem abandonado e sem as quatro rodas, o rádio e o estepe em uma estrada rural entre São José do Rio Preto e Mirassol (SP).
Em depoimento à polícia, Jonathan admitiu ter feito uso do aplicativo para armar o crime e que esperou chegar até um trecho sem movimento da rodovia para pedir que a motorista parasse o carro para ele urinar. A vítima estacionou e ele começou a dar socos no rosto dela.
O corpo da jovem foi encontrado em um córrego entre Itapagipe e Frutal, no Tri sem a calça e com a cabeça mergulhada na água. A declaração de óbito apontou que ela foi vítima de asfixia e estrangulamento.

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