A vereadora e presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal de Maceió, Tereza Nelma, esclareceu, por meio de sua assessoria, o fato ocorrido em uma sessão ordinária da Câmara Municipal de Maceió, nesta semana. Segundo ela, suas palavras foram distorcidas e vão de encontro a tudo aquilo que os alagoanos já conhecem de seu trabalho e suas ações.

Tereza Nelma, que já está no seu quarto mandato como vereadora e mais de 35 anos de um trabalho voltado aos direitos humanos e às pessoas com deficiência, esclarece: “Minha fala foi sintetizando a necessidade da Câmara Municipal de Maceió ter uma reserva, proveniente do próprio duodécimo, para amparar os parlamentares em uma situação de necessidade extrema. Isso não é ilegal e já acontece em outros poderes, como estadual e federal. Esse assunto surgiu a partir da morte triste do vereador Silvanio Barbosa, em que a família teve dificuldades para pagar seu funeral. Expliquei que também já tive quatro cânceres graves, onde eu e minha família precisamos tirar empréstimos em bancos e com amigos, porque o meu plano de saúde, que é pago com os meus vencimentos (e não com o dinheiro do povo), não cobriu os gastos até hoje. Isso não significa que eu esteja alheia a necessidade das demais pessoas que sofrem todos os dias para conseguir um atendimento. Sei do caos da saúde em nosso Estado e jamais solicitaria que o povo fosse parte responsável pelo pagamento do meu plano. Sou uma cidadã consciente e ética.”

Tereza afirma ainda que está sendo vítima de pessoas que querem manchar a sua imagem através do compartilhamento de fake News. “As pessoas hoje em dia estão mais preocupadas em denegrir a imagem alheia, ao invés de mostrar trabalho. Eu não tenho tempo para discussões sem fundamento. Quero sim, continuar defendendo os direitos humanos e debatendo temas que sejam benéficos ao povo”, completou.