Mulheres, LGBTs e movimentos sociais voltam às ruas no próximo sábado

Após reunir mais de 30mil pessoas na orla de Maceió, o movimento #EleNão foi ampliado com a participação de movimentos sociais organizados e agora se intitula Frente Pela Democracia, para realizar neste próximo sábado (20), um grande ato político, com concentração a partir das 15h, no Alagoinhas.
O ato político e cultural está sendo organizado por várias entidades dos movimentos de mulheres, LGBTQIAP+, entidades sindicais e partidos políticos. Artistas alagoanos, grupos culturais e representantes de várias denominações religiosas vão participar do ato, que será encerrado no Posto 7, na Jatiúca, com Celebração pela diversidade religiosa e pelo Estado laico.
“A Frente Pela Democracia Alagoas foi criada a partir da iniciativa dos atos puxados por mulheres e LGBTQI+ no dia 29 de setembro. A partir de agora, a nossa Frente quer aglutinar todos aqueles e aquelas que desejam lutar contra a retirada de direitos e pela democracia! Lutar contra Bolsonaro é lutar por nossas vidas. No dia 20 de outubro nos juntaremos ao movimento nacional que mais uma vez vem dizer não ao fascismo e ao ódio! Estamos com Haddad e Manuela na luta pela democracia e pelos nossos direitos. Seremos resistência!”, declaram os organizadores na página criada pelo grupo.
Várias reuniões foram realizadas nos últimos dias para tomar todas as providências para garantir um ato organizado e pacífico. Agora, essas medidas são ainda mais necessárias, tendo em vista a crescente violência de eleitores de Bolsonaro contra os que manifestam apoio a Haddad e Manuela, atingindo principalmente LGBTs e mulheres. Foram denunciadas agressões e manifestações de ódio nas redes sociais em todo o país. “Mas essa violência não no intimida. Vamos marchar pela paz e pela democracia, em defesa dos direitos trabalhistas e da liberdade de expressão”, manifestaram os integrantes da Frente.
Entre as várias entidades LGBTs que vão participar do ato, estão: ANTRA - Associação Nacional de Travestis e transexuais; ACTRANS - Associação Cultural de Travestis e Transexuais do Estado de Alagoas; Associação Arco-íris - Paripueira; Associação Nacional LGBTI+ Triângulo Rosa; Coletivo LGBT Comunista; Coletivo Mães Pela Diversidade - Regional Alagoas; Coletivo Pró LGBT O "Que" do Movimento - Visibilidade QIAP+; Coletivo Quilombo Púrpura; Diversidade Tucana - Regional Nordeste, Grupo Cultural Transhow; ABL - Articulação Brasileira de Mulheres Lésbicas; Levante Popular da Juventude - Setor de Diversidade; PSB - LGBT Socialista - Regional Alagoas; LGBT comunista e setorial de gênero do PCB.
Algumas das entidades feministas que integram o ato são: Movimento de Mulheres Olga Benario, Coletivo Feminista Classista Ana Montenegro, Setorial de Mulheres do PSOL, Grupo Mulheres pela Democracia, Marcha Mundial das Mulheres, Secretaria de Mulheres do PT, Mulheres do MST e do MTST. Além de coletivos da juventude, como Afronte, UJC, UJR e Levante Popular da Juventude. O Movimento Cultural Alagoano e Movimento dos Povos das Lagoas integram a atividade política e cultural. Algumas centrais sindicais e as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo estão apoiando a manifestação.
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