Marcado para este sábado (29), o ato político contra o candidato à presidência Jair Bolsonaro preparou uma programação cultural protagonizada por mulheres e LGBTQI+. Além do cortejo durante o percurso da manifestação, as apresentações artísticas terão início no Posto 7, ponto de finalização do ato.  

Com concentração às 15h no antigo clube Alagoinhas, a passeata será acompanhada por um cortejo cultural. Os grupos que realizarão o cortejo são: Afrocaeté, Afro Dendê, Capoeira Moriá Brasil,  Boi Força Bruta e Coco Xodó Nordestino. 

A cultura e arte popular se configuram como a voz de um segmento que luta e está de pé desde o golpe parlamentar. Com a fé cotidiana, os artistas trazem em suas manifestações a resistência dos saberes populares. 

A jovem cantora alagoana Mary Alves, que também integra a programação do festival, se posiciona contra projetos políticos com alvo em retirada de direitos. 

“Eu apoio o ato porque, enquanto mulher negra e artista, eu preciso me posicionar. A cultura e a arte são políticas e instrumentos legítimos de transformação social. O lugar da cultura é a favor do povo. É quebrando alienação, é formando verdades que nós sentimos na carne!”, declara a artista. 

Ao fim do percurso, o Festival de Cultura, programado para iniciar às 17h30, será aberto com as cantoras Rita Namé e Wilma Araújo. A programação conta ainda com nomes como May Honorato, Naná Martins, Mel Nascimento e Arielly Oliveira. 

Diversos movimentos, organizações e sindicatos apoiam e constroem o ato, dentre eles estão: CPT, MTST, CUT, FETAG, MMTRP, MNLM, CMP, Movimento Povos da Lagoa, Secretaria de Mulheres do PT, Adufal, Sintufal, Sintietifal, Sindjus, Sindipetro, Sindicatos dos Bancários, Sindicato dos Urbanitários, Sinteal e Sindprev.