No exterior, votação já foi encerrada em 16 países da Ásia e Oceania
Mais de 500 mil brasileiros estão habilitados a votar em outros países.

Os brasileiros que vivem na Austrália, Nova Zelândia e nos países da Ásia foram os primeiros a votar no 2º turno das eleições presidenciais. A votação na Nova Zelândia começou às 16h de sábado (no horário de Brasília).
A partir das 12h deste domingo (28), os últimos eleitores brasileiros no exterior começarão a votar. São os que residem em San Francisco, Los Angeles (EUA) e em Vancouver (Canadá).
Segundo o Tribunal Superior Eleitoral, 500.727 eleitores brasileiros residentes no exterior estão aptos a votar em 171 localidades eleitorais de 99 países para eleger o presidente da República.
Em entrevista à RFI, Sulanir Pacheco, que mora em Macau há 30 anos, disse que foi votar junto com a neta de 11 anos que passa férias no território chinês. Mais de 500 brasileiros estavam inscirtos para votar no Consulado de Hong Kong.
“É a primeira vez que eu me conscientizei que eu tenho que tomar uma posição, porque o Brasil precisa de uma mudança radical. Eu vi um país completamente diferente de quando eu saí. É um país que está indo para um desfiladeiro. O brasileiro tem que tomar uma posição, o que está no Brasil e o que está fora”, afirmou.
Fernanda Martins viajou por 1 hora de barca de Macau para garantir o voto. “‘É a primeira vez que eu voto não só no exterior, mas em toda a minha vida. Tenho 41 anos, é a primeira vez que resolvi votar, porque acho que o Brasil está em um momento crítico”, afirmou à agência RFI. c“A democracia é importante. É bom exercer esse direito. Eu só não gosto da obrigatoriedade [do voto]. Isso não é democrático."
Votação em Paris
Segundo a RFI, antes da abertura das urnas em Paris, às 8h pelo horário local, uma fila de 60 brasileiros já esperava para entrar no local de votação. A mobilização dos eleitores é considerada acima da média em relação ao 1º turno, em 7 de outubro.
Maria Aparecida, que há 32 anos vive na região parisiense, trocou o horário entre os dois turnos. Em 7 de outubro ela enfrentou filas dentro e fora do local de votação e, desta vez, foi mais cedo para evitar esperar muito tempo.
Nascida em São Paulo, ela disse estar convicta de seu voto. "Minha opção é pela democracia. Não quero que vire um país de racismo, de homofobia. Posso entender quem muita gente vai escolher. Um pequeno monstro foi criado e se desenvolveu no país", disse à RFI.
Ao seu lado, Daniele Araújo, de 31 anos, que vive há oito anos na França, reforça o mesmo discurso. Ela diz que a motivação de seu voto é pela "manutenção da democracia e pela defesa dos direitos das minorias."
Boletins de urnas
Assim como aconteceu no 1º turno, eleitores de países que já encerram as eleições estão divulgando nas redes sociais boletins de urnas.
Assim como ocorre no Brasil, logo que acaba a votação, a seção eleitoral é obrigada a divulgar em local visível uma das vias do boletim de urna, caso a votação tenha sido feita com urnas eletrônicas. A regra existe para que os eleitores possam auditar o resultado do pleito e atestar a confiabilidade das urnas.
Eleitores no exterior
Estados Unidos, Japão e Portugal concentram mais da metade (51,9%) dos brasileiros aptos a votar no exterior nas eleições deste ano. Esses eleitores podem votar apenas para presidente.
Apenas 13 países têm mais de 5 mil eleitores cadastrados e reúnem 86,5% do eleitorado inscrito no exterior.
Nas eleições de 2014, 354,2 mil eleitores estavam aptos para votar fora do Brasil. Isso significa que houve um aumento de 41,4% no eleitorado do exterior na comparação de 2014 com 2018.
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