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Tiroteio em estúdio de ioga deixa 2 mortos e 4 feridos

Até o momento as autoridades não revelaram a identidade do autor dos disparos

Por Veja 03/11/2018 08h08
Tiroteio em estúdio de ioga deixa 2 mortos e 4 feridos
Um dos cinco feridos morreu em um hospital local ao qual foi transferido - Foto: Getty/AFP

Pelo menos duas pessoas morreram e outras quatro estão em “condição crítica” após um tiroteio ocorrido nesta sexta-feira (02) em um estúdio de ioga em Tallahassee, capital da Flórida, informou a polícia local.

Segundo o chefe de polícia, Michael DeLeo, um dos mortos é o autor dos disparos, que supostamente se matou após cometer o ataque, ocorrido por volta das 17h30 (horário local, 18h30 de Brasília).

Em uma breve declaração aos jornalistas no local, DeLeo afirmou que um dos cinco feridos morreu em um hospital local ao qual foi transferido.

Os outros estão internados em “condição crítica”, e os agentes se encontram no processo de informar seus familiares.

“Toda a evidência indica que se trata do ato de uma só pessoa e que atualmente não há ameaça imediata na região”, acrescentou o chefe de polícia, que não falou sobre as possíveis motivações do ataque.

Pouco antes, Alison Faris, uma porta-voz do município, havia afirmado que o responsável pelos disparos está morto como resultado de “um ferimento de bala autoinfligido”, segundo o jornal local Tallahassee Democrat.

O tiroteio fez com que o prefeito da cidade, o democrata Andrew Gillum, que está em plena corrida eleitoral pelo governo estadual, suspendesse temporariamente sua campanha e solicitasse a “rápida resposta” das forças de segurança locais.

“Nenhum ato de violência armada é aceitável”, escreveu Gillum na sua conta do Twitter, na qual informou que estava retornando à capital da Flórida.

Até o momento, as autoridades não revelaram a identidade do autor dos disparos e, no local, há uma forte presença policial.

No momento do ataque, 11 pessoas estavam registradas como presentes na aula que era realizada.

O ataque ocorre depois que no sábado passado, Robert Bowers, de 46 anos, matou 11 pessoas ao invadir um templo judeu armado com um fuzil semiautomático AR-15 e três pistolas Glock 57 e abrir fogo de maneira indiscriminada contra os fiéis.