Política

Alagoanos estão na lista dos mais endividados durante as eleições 2018

Renan Filho, Rodrigo Cunha e Givaldo Carimbão estão entre os mais de mil endividados

Por 7Segundos 19/11/2018 11h11
Alagoanos estão na lista dos mais endividados durante as eleições 2018
Senador eleito Rodrigo Cunha e governador Renan Filho - Foto: Divulgação

Entre os mais de mil candidatos que ficaram com dívidas de campanha nas eleições de 2018, três são alagoanos: Renan Filho, Rodrigo Cunha e Givaldo Carimbão.

Segundo os dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o saldo devedor dos que participaram apenas do primeiro turno e já tiveram a prestação de contas encerrada é de R$ 77 milhões.

Na lista dos governadores endividados, Renan Filho (MDB) aparece com um déficit de R$ 1,69 milhões, ocupando a quinta colocação. Segundo o TSE, o governador arrecadou R$ 78 mil, mas teve despesas de R$ 2,47 milhões ao longo da campanha.

Dos candidatos ao Senado, Rodrigo Cunha (PSDB) aparece com o maior saldo devedor, com o valor de R$ 877 mil.

Já o deputado federal com um valor também alto foi o alagoano Givaldo Carimbão (Avante), que não se elegeu e ficou com déficit de R$ 741 mil.

Esclarecimentos
Entramos em contato com a Secretaria de Comunicação do Governo do Estado e fomos informados que sobre a dívida, quem teria os esclarecimentos seria o partido do governador Renan Filho. Ligamos para o MDB e fomos orientados a procurar a Secretaria de Comunicação do Governo. 

Já assessoria de Rodrigo Cunha, enviou uma nota onde o senador eleito garante que sua candidatura foi a que “menos gastou” e que fez “questão de declarar cada centavo recebido e cada centavo gasto” durante a campanha.

Veja na integra a nota de Rodrigo Cunha:

“Fomos uma das candidaturas mais baratas do país, fazendo uma equivalência por voto recebido, a mais votada aqui em Alagoas e a que menos gastou.
Por acreditar que a política deve ser feita com total transparência, fiz questão de declarar cada centavo recebido e cada centavo gasto. Em comum acordo com os fornecedores, diretório nacional do partido e em observância à legislação eleitoral, o pagamento de alguns serviços contratados ficaram para serem quitados após o prazo da prestação de contas, e não há nenhum problema nisso".