Política

Marx Beltrão pede “cautela” em discussão sobre fim da Infraero

Deputado defende um maior debate a respeito da extinção da empresa

Por Assessoria 22/01/2019 12h12
Marx Beltrão pede “cautela” em discussão sobre fim da Infraero
Marx Beltrão - Foto: Assessoria

A Infraero será fechada no governo de Jair Bolsonaro, segundo revelou o novo secretário de Aviação Civil, Ronei Glanzmann. As informações são da Folha de S. Paulo. Diante da informação, o deputado federal Marx Beltrão (PSD) defendeu nesta quarta-feira (22) um maior debate a respeito da extinção da empresa.

“O anúncio de que a Infraero será privatizada após o término de concessões aeroportuárias deixou perguntas sem respostas suficientes. Meu posicionamento foi muito claro: os turistas precisam ter a garantia de que os serviços terão um padrão qualidade, além de meios de fiscalização e controle. As condições dos aeroportos brasileiros são fundamentais para o crescimento da economia. Por isso, defendo que os direitos dos usuários sejam assegurados para o fortalecimento do turismo e geração de empregos pelo setor” disse o parlamentar e ex-ministro do Turismo.

Marx Beltrão também defendeu os funcionários da empresa, fundada em 1973 e responsável pela gestão dos aeroportos brasileiros.

E caso de extinção da Infraero, a respeito dos funcionários da empresa, Ronei Glanzmann disse que “uma parte” da estatal será transferida para a Nave, uma nova estatal anunciada em meados de 2018. “Atendendo as diretrizes macroeconômicas do governo de redução do Estado, a Infraero será extinta após a concessão de todos os seus aeroportos”, declarou ele. Marx Beltrão, rebateu.

“Muita cautela será necessária também para que os funcionários da Embraer tenham seus direitos respeitados. Muitos deles fizeram concurso público para ocupar estes cargos e se houve problemas na condução da estatal, não foi por culpa destes trabalhadores. Deste modo, este debate sobre a extinção da companhia precisa avançar também para que os homens e mulheres que há anos colaboram com a Infraero não sejam prejudicados”, concluiu Marx Beltrão.