T?ribunal de Justiça desenvolve ações na área de segurança do trabalho
Mapeamento de riscos na sede do TJ e nos Fóruns de Maceió e Arapiraca já foi finalizado
O Tribunal de Justiça de Alagoas, por meio do Departamento Central de Engenharia e Arquitetura (DCEA), está desenvolvendo ações para melhorar a segurança de magistrados e servidores no ambiente de trabalho. As medidas devem ser implementadas, inicialmente, na sede do TJAL e nos Fóruns de Maceió e Arapiraca.
De acordo com o engenheiro Rodrigo Evaristo, a equipe encarregada do projeto já finalizou o mapeamento de riscos nas referidas unidades. Esse mapeamento, feito com apoio de uma empresa de consultoria, consistiu na análise das plantas dos prédios. “Nessas plantas vinha a indicação de cada sala, de cada ambiente, e qual o risco daquele local, se é choque, queda, incêndio ou outro”, explicou.
Ainda segundo o engenheiro, a equipe também já tem mais de 80% do Plano de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) concluídos. “Nesse plano, mostramos os principais problemas detectados e os cuidados que devem ser adotados”, disse.
Depois dessa etapa, devem começar a ser proferidas palestras para os servidores. A previsão é que as primeiras conversas ocorram já em março. “Vamos explicar como funcionará o Serviço Especializado de Segurança e Medicina do Trabalho [SESMT], a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes [Cipa] e a Brigada de Incêndio. Essas palestras serão feitas nas três unidades”, afirmou.
O SESMT e a Cipa ainda serão instituídos dentro do âmbito do Judiciário. O primeiro, que já teve pedido de criação feito pelo DCEA à Presidência, terá seus componentes indicados pelo presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Tutmés Airan. Já as Cipas, que devem funcionar em cada fórum, terão uma parte indicada pelos diretores e outra pelos servidores desses fóruns.
“A ideia é que cada fórum tenha um servidor que, no dia a dia, vai verificar, por exemplo, se o extintor precisa ser trocado, se a bomba de incêndio está funcionando, ou como está a questão do ruído e da ergonomia. Ele vai passar a informação para o SESMT, que tomará as medidas para sanar os problemas”, disse.
A equipe encarregada do projeto é formada por dois médicos do trabalho e por dois engenheiros do TJAL, além de um engenheiro de segurança, uma técnica de segurança e um engenheiro de combate a incêndio.