Após Bolsonaro intervir na Petrobras, ministros discutirão política de preço de combustíveis
Encontro desta segunda-feira servirá de preparação para reunião com o presidente na terça. Na semana passada, Bolsonaro mandou Petrobras suspender reajuste do diesel.

Após o presidente Jair Bolsonaro mandar a Petrobras suspender um reajuste no preço do óleo diesel, ministros discutirão na tarde desta segunda-feira (15), no Palácio do Planalto, a política de preço dos combustíveis.
Segundo a Casa Civil, o encontro está marcado para as 14h30, com os seguintes ministros:
Onyx Lorenzoni (Casa Civil)
Paulo Guedes (Economia)
Bento Albuquerque (Minas e Energia)
Santos Cruz (Secretaria de Governo)
Floriano Peixoto Vieira Neto (Secretaria-Geral da Presidência)
Também são aguardados na reunião representantes da Petrobras e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
O encontro servirá como prévia para uma reunião marcada para terça-feira (16), entre Bolsonaro, ministros e Petrobras, para discutir os aspectos técnicos da decisão da estatal que levaria ao reajuste de 5,7% no preço do diesel nas refinarias.
O porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, negou na sexta-feira (12) que a intervenção de Bolsonaro na Petrobras tenha sido "interferência política".
O reajuste foi anunciado na última quinta-feira (11). Bolsonaro, então, telefonou para o presidente da estatal, Roberto Castello Branco, e determinou a suspensão do aumento.
Com a decisão de Bolsonaro, as ações ordinárias da Petrobras caíram 8,54% na sexta-feira (12); as ações preferenciais caíram 7,75%. A Petrobras perdeu R$ 32,4 bilhões em valor de mercado.
Bolsonaro afirmou que não defende práticas "intervencionistas" nos preços da estatal, mas pediu uma justificativa baseada em números, alegando que o aumento era superior à inflação projetada.
O governo lida com a questão do diesel receoso de uma eventual nova greve dos caminhoneiros, diante da possibilidade de o setor ser impactado com a alta no preço do combustível. Em 2018, uma greve da categoria paralisou rodovias e interrompeu o transporte de alimentos, combustíveis e outros produtos no país.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, que se reúne às 16h desta segunda com Bolsonaro, afirmou no sábado (13), que é possível "consertar tudo", se "eventualmente" Bolsonaro fizer "alguma coisa que não seja muito razoável" em relação à Petrobras.
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