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Estados Unidos dizem que caça venezuelano ameaçou avião americano

Nota do governo americano afirmou que aeronave Venezuela estava em uma distância insegura

Por Agência Brasil 22/07/2019 08h08
Estados Unidos dizem que caça venezuelano ameaçou avião americano
Aeronave EP-3 do exército americano - Foto: Reprodução

Os Estados Unidos afirmaram hoje (22) que um caça venezuelano de fabricação russa "seguiu de forma agressiva" uma aeronave de reconhecimento das Forças Armadas americanas que realizava uma missão em espaço aéreo internacional.

"Um Su-30 Flanker da Venezuela seguiu de forma agressiva a aeronave americana EP-3 a uma distância insegura em 19 de julho, pondo o perigo a tripulação e a aeronave", afirmou o Comando Sul, um dos comandos de combate do Departamento de Defesa dos Estados Unidos.

Segundo o órgão, o EP-3 "estava realizando uma missão reconhecida e aprovada em espaço aéreo internacional sobre o mar o Caribe".

Posteriormente, o Comando Sul informou que o avião americano realizava de maneira rotineira "missões de detecção e vigilância" na região para poder garantir a "segurança e proteção" dos cidadãos americanos e dos parceiros dos EUA sem violar as normas "e regras internacionais", enquanto o piloto da aeronave venezuelana atuou de uma "maneira pouco profissional".

Além disso, o comando americano advertiu que "esta ação demonstra o irresponsável apoio militar da Rússia" ao regime "ilegítimo" de Nicolás Maduro, assim como a "imprudência e o comportamento irresponsável" do governo venezuelano, que dificulta "o direito internacional e os esforços para resistir ao tráfico ilícito".

A nota acrescenta que o governo venezuelano continua "violando" as leis internacionais e demonstra o seu "desprezo" pelos acordos que autorizam os EUA e outras nações a "realizar voos de forma segura" no espaço aéreo internacional.

Os venezuelanos, por sua vez, disseram que, na última sexta-feira, rechaçaram "a incursão de uma aeronave de reconhecimento e inteligência dos EUA" sobre o território do país.

O comunicado do regime chavista ainda aponta que o avião americano não informou sua presença e, por isso, teria sido interceptado e depois escoltado para fora do espaço aéreo venezuelano.