Bolsonaro: decisão de saques do FGTS foi tomada em interesse do povo
O presidente Jair Bolsonaro disse hoje (26) que acha difícil que o Congresso Nacional modifique a medida provisória com as novas regras para os saques de parte das contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), mas ressaltou que os parlamentares “têm todo o direito” de tomar alguma medida nesse sentido. O presidente foi perguntado pelos jornalistas sobre a intenção de alguns parlamentares de aumentar o valor do saque de R$ 500 para contas ativas e inativas do FGTS entre setembro deste ano a março de 2020.
“O Parlamento sabe muito bem, acho difícil tomarem medida nesse sentido, mas têm todo o direito de tomar. Se, na ponta do lápis, eles falarem que não será atingida a construção de casas populares no Brasil, não tem problema, está certo? Depende deles mostrarem. Matemática não tem como fugir, né? Matemática, pelo que eu aprendi até hoje, dois e dois são quatro e ponto final”, disse o presidente.
E acrescentou: “Nós procuramos atender 82% das pessoas cujo saldo é abaixo de R$ 500. Alguns falam que atendi o interesse de construtoras. Não. Atendi o interesse do povo, não majorando isso, porque temos que ter recursos para continuar o Programa Minha Casa, Minha Vida que é muito importante para quem não tem onde morar. Essa que é a nossa intenção”, afirmou o presidente, na saída do Palácio Alvorada.
Na quarta-feira (24), o governo federal anunciou a liberação de saques de contas ativas e inativas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e do PIS-Pasep. O anúncio foi feito no Palácio do Planalto com a presença do presidente Jair Bolsonaro e do ministro da Economia, Paulo Guedes.
O presidente deixou o Palácio do Alvorada e seguiu para Goiânia, onde visita o Comando de Operações Especiais do Exército Brasileiro, participa do aniversário de 161 anos da Polícia Militar de Goiás e da formatura da 45ª turma de aspirantes.
Navios iranianos
O presidente também disse esperar que o problema envolvendo os dois navios iranianos que estão parados, desde junho, perto do Porto de Paranaguá, no Paraná, seja resolvido nas próximas horas ou até no máximo na segunda-feira (29).
A Petrobras tem se recusado a abastecer os navios. Com isso, eles ficam impedidos de retornar ao país de origem. A empresa teme violar a legislação norte-americana devido ao embargo dos Estados Unidos ao Irã. A violação poderia trazer graves prejuízos para a Petrobras, que é grande exportadora de petróleo para os Estados Unidos e tem ações negociadas na Bolsa de Valores de Nova York.
A exportadora contratante dos navios chegou a conseguir uma liminar na Justiça do Paraná ordenando que a Petrobras abastecesse os cargueiros. A petrolífera recorreu, e a decisão foi derrubada por uma liminar do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli.
Hoje, presidente Jair Bolsonaro voltou a destacar a importância do alinhamento entre o governo brasileiro e o governo norte-americano. "Temos conversado desde ontem com o embaixador americano nessa questão. Tem adesão do Toffoli. Agora, bancos não querem receber o recurso para esse reabastecimento do navio. Espero que nas próximas horas ou até no máximo segunda-feira, a gente resolva esse problema sem criar qualquer rusga com os Estados Unidos”, afirmou.
Últimas notícias
Mulher fica ferida após ser atropelada por caminhão no Benedito Bentes
Rio Largo recebe carreta da saúde da PRF com atendimentos gratuitos
Justiça mantém prisão de PM suspeito de matar enfermeiro em motel de Arapiraca
Paulo Dantas e Renan Filho autorizam início da duplicação da BR-104 em AL
Munição deflagrada em motel coincide com a encontrada com PM em Arapiraca
Justiça mantém decisões que suspenderam publicidade de serviços adultos no CRB e CSA
Vídeos e noticias mais lidas
“Mungunzá do Pinto” abre os eventos do terceiro fim de semana de prévias do Bloco Pinto da Madrugada
Família de Nádia Tamyres contesta versão da médica e diz que crime foi premeditado
Prefeito de Major Izidoro é acusado de entrar em fazenda e matar gado de primo do governador
Promotorias querem revogação da nomeação de cunhada do prefeito de União
