Em evento, Luciano Huck afirma: "nunca me coloquei como candidato"
Apresentador conversou sobre o que deseja para a politica do país
Em evento do setor de publicidade realizado em São Paulo, o apresentador Luciano Huck afirmou que nunca se apresentou como candidato em nenhuma eleição. "Eu nunca me coloquei como candidato. Nunca tive nem vontade". O apresentador, porém, lembrou que tem participado ativamente da política no país. "A onda chegou sem eu me colocar no debate", afirmou.
Para o apresentador, ele tinha dois caminhos a seguir: dizer que "não tinha nada a ver com isso" ou perguntar como podia contribuir. "Não queria me acovardar. Tinha necessidade de atuar como cidadão. Posso não ter estudado Ciências Políticas, mas viajei muito pelo Brasil nesses 20 anos de Rede Globo", declarou.
O que faria se fosse presidente
O jornalista Carlos Nascimento, do SBT, fez uma provocação ao apresentador: o questionou sobre o que faria se, hipoteticamente, fosse eleito presidente da República. Huck afirmou que investiria todas as suas fichas em educação. "A ferramenta mais poderosa para diminuição das desigualdades é educação. Isso é prioridade números 1, 2 e 3. Se a gente não tomar cuidado, vamos ver a perpetuação da miséria e da pobreza e a nossa geração terá falhado. As pessoas têm o direito de voltar a sonhar", declarou o apresentador.
Curso de política
Huck ainda valorizou o trabalho do grupo RenovaBR. Considerado um dos indutores da causa da renovação política, a iniciativa pretende se reforçar como curso político.
Segundo o apresentador, 31 mil pessoas se inscreveram para o curso voltado à eleição municipal de 2020 —1.400 candidatos que nunca ocuparam cargo eletivo foram selecionados para o curso. São de 445 cidades, em todos os estados.
Apagão de lideranças
"O egoísmo das últimas gerações de políticos é mais grave que a desigualdade, pior do que a corrupção. Temos um apagão de lideranças políticas no país. A mais jovem delas tem 88 anos", referindo-se ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
"Eu acho que o Brasil tem um problema de fábrica. O Brasil nasceu corrupto, e temos a chance de corrigi-lo. Para isso, precisamos qualificar as pessoas para servir ao país", afirmou.