Marisqueiras relatam prejuízo com manchas de óleo no litoral alagoano
Levantamento dos aspectos socioeconômicos deve ser realizado pela UFAL
A Universidade Federal de Alagoas (Ufal) tem um trabalho junto aos pescadores e marisqueiras no Estado, e durante visitas, eles estão relatando prejuízos devido as manchas de óleo que estão aparecendo no litoral do Nordeste.
Embora ainda não haja nenhuma comprovação da contaminação de mariscos e peixes por conta da mancha de óleo, a comercialização da pesca artesanal já sente os efeitos do acidente.
Segundo o professor Igor Oliveira, pesquisador do curso de Engenharia de Pesca da Unidade de Penedo da Ufal, o impacto para as marisqueiras é maior, porque elas não têm direito ao seguro - defeso, concedido de forma extraordinária pelo Governo Federal para os pescadores artesanais atingidos pelos impactos do óleo.
“Em Feliz Deserto, por exemplo, houve uma grande mortandade de massunim, que é um marisco muito consumido em pratos típicos da região. As marisqueiras estão sem renda nenhuma”, preocupa-se o pesquisador.
Ele informa que ainda será necessário fazer o levantamento dos aspectos socioeconômicos desse grave derramamento de óleo no litoral nordestino.