Polícia diz que grupo citado em vídeo negou autoria do ataque à sede do Porta dos Fundos
Com o vídeo, já foi possível saber que quatro homens participaram do ataque

O secretário da Polícia Civil, Marcus Vinícius Braga, convocou uma reunião de emergência com sua equipe e integrantes do Porta dos Fundos, na manhã desta quinta-feira. Após o encontro, o secretário descartou, a princípio, terrorismo, mas investiga, além da autoria do ataque, o vídeo que circula na internet com imagens atribuindo a ação ao Comando Insurgência Popular Nacionalista da Grande Família Integralista Brasileira. De acordo com a polícia, o grupo já negou a autoria.
— Descartamos terrorismo. Estamos investigando o crime como explosão e tentativa de homicídio, já que havia um segurança dentro da produtora — afirmou Marcus Vinícius.
A polícia recebeu do Porta dos Fundos, nesta quinta-feira, as imagens das câmeras de segurança do prédio da produtora. Com o vídeo, já foi possível saber que quatro homens participaram do ataque: dois em uma moto e outros dois em uma camionete. As placas foram identificadas e os donos dos veículos serão convocados para depor.
O secretário Marcus Vinícius considerou o ataque "gravíssimo":
— Isso não pode ficar impune.
Nesta quarta-feira (25), outro vídeo circulou na internet atribuindo a autoria da ação ao Comando Insurgência Popular Nacionalista da Grande Família Integralista Brasileira. Mas de acordo com o subsecretário Operacional da Polícia Civil, Fabio Baruck, o grupo negou o ataque.
— O vídeo é verídico, mas não se sabe se realmente foram eles. O grupo, que se diz integralista, já negou a autoria. Alguém colocou o vídeo e o grupo disse que não é deles — afirmou o subsecretário.
Segundo Baruck, o Comando já foi investigado em outra ação, mas o subsecretário não deu detalhes sobre o caso.
João Vicente: 'O que aconteceu foi atentando contra a liberdade'
Na reunião, participaram além de Marcus Vinícius e Baruck, o delegado da 10ª DP, Marco Aurélio Ribeiro e também o ator João Vicente de Castro, do Porta dos Fundos, e seu advogado. De acordo com João Vicente, "o que aconteceu foi atentado contra a liberdade".
— A gente aqui não tá falando do Porta dos Fundos, está falando sobre liberdade de expressão. Temos um ato violento que aconteceu e que a gente não vai permitir que aconteça. A gente confia totalmente no trabalho da polícia. O Rio não precisa de mais grupos violentos. A gente precisa cortar este mal pela raiz.
De acordo com Baruk, a Delegacia de Repressão a Crimes de Informática ( DRCI) vai ajudar a 10DP nas investigações.
— É um fato grave que merece ser amplamente investigado para identificar os autores desse ataque.
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