Coronavírus: fake news começam a aparecer nos celulares dos maceioenses
Mensagens em áudio pedem paras as pessoas tomarem vitaminas diariamente
Diante do medo mundial em relação ao Coronavírus, fake news começaram a surgir pelo país e consequentemente chegaram às redes sociais dos maceioenses nos últimos dias.
Em um dos áudios, uma mulher diz que tem uma parente que trabalha no Hospital das Clínicas, em São Paulo, detalhando que o problema “é maior do que o divulgado pela imprensa” e que a proximidade do Carnaval facilitaria e entrada do vírus no país.
A mulher ainda diz para a receptora da mensagem que para se prevenir da doença, as pessoas teriam que tomar vitamina C com zinco, ainda específica que a medicação deve ser “as de caixa”.
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) já emitiu nota, afirmando que o Coronavírus são uma grande família viral que causam infecções respiratórias em seres humanos e em animais.
Os Coronavírus humanos causam doença respiratória, de leve a moderada, no trato respiratório superior.
Ainda de acordo com as recomendações da Sesau, “é importante utilizar lenço descartável para higiene nasal, cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir, utilizando a dobra do braço e evitar tocar as mucosas de olhos, nariz e boca com as mãos”.
Pelo Protocolo do Ministério da Saúde, se enquadram como caso suspeito de coronavírus, àquele que apresente tosse, dificuldade para respirar e batimento das asas nasais, além de ter viajado para a área de transmissão da doença nos últimos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais ou sintomas. Além da China, já foram confirmados casos de coronavírus no Japão, Taiwan, Nepal, Tailândia, Vietnã, Coreia do Sul e Singapura, Austrália, nos EUA e na França.
A notificação deve ser realizada ao Centro de Informações Estratégicas e Resposta em Vigilância em Saúde (Cievs), que funciona 24 horas por dias, todos os dias da semana, através dos telefones (82) 3315-2059, 98882-9752.
Veja outras fake news sobre o caso:
Circula nas redes sociais um vídeo em que um homem diz que há 10 mil infectados com o coronavírus no Brasil.
O Ministério da Saúde investiga casos suspeitos de coronavírus em Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre. Nenhum dos três, porém, foi confirmado oficialmente ainda.
Outra informação é de que objetos comprados na China pela internet podem estar contaminados com o novo vírus.
Segundo o Ministério da Saúde não existe nenhuma possibilidade de transmissão do vírus por mercadoria.
O governo também garante que "não há nenhuma medida de restrição ao comércio internacional de qualquer produto, de origem animal ou sob fiscalização da Vigilância Sanitária.
E a terceira é de que a epidemia vai provocar milhares de mortes se chegar ao Brasil e o SUS não teria condições de atender a todos."
O Governo Federal informou que não é possível garantir que nenhum caso chegue ao Brasil, porém já está instalada uma vigilância epidemiológica extremamente sensível.
A transmissibilidade do Coronvavírus é bem menor do que outros vírus como o sarampo.
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