Ano começa com alta de 1,1% no consumo das famílias de Maceió
Compras a prazo subiram 3,4%, refletindo o incremento da renda, em dezembro, e as queimas de estoque, em janeiro

A pesquisa do Índice de Consumo das Famílias (ICF), desenvolvida pelo Instituto Fecomércio AL em parceria com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), aponta alta de 1,1% na variação mensal, colocando janeiro de 2020 como o terceiro mês consecutivo de aumento no consumo de bens e serviços em Maceió.
O crescimento do consumo de novembro a janeiro tem como um dos principais fatores o 13º salário dos funcionários e o saque imediato do FGTS, segundo Felippe Rocha, assessor econômico da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Alagoas (Fecomércio AL).
Apesar do ano ter iniciado com alta, o economista diz que o consumo ainda está abaixo do esperado. “Quando comparamos com janeiro do ano passado, o consumo é 5,62% menor. Essa diferença pode ser explicada pelo fato de os consumidores estarem mais inseguros em relação à manutenção de seus empregos”, explica Felippe ao dizer que este subindicador caiu 0,3%. De acordo com o especialista, embora as pessoas não estejam se sentindo seguras em seus postos de trabalho, estão mais confiantes com o futuro. “A perspectiva de melhora profissional, no longo prazo, teve alta de 1,1%, refletindo o efeito da mudança de ano e a economia, que vem apresentando melhora gradual, embora ainda lenta”, avalia.
Em termos de renda, a sensação em janeiro é de que o poder de compra, comparado ao mesmo mês do ano anterior, é 2,2% menor. A inflação de 2019 encerrou acima do mesmo período de 2018, 4,31% ante 3,75%, explicando a redução do poder aquisitivo. As compras a prazo seguem em alta (elevação de 3,4%). O economista diz que os meses de dezembro e janeiro bons para o Comércio: o primeiro, pelo incremento de renda; e o segundo, pelas queimas de estoque. “Isso permite a aquisição de bens por preços menores do que o praticado ao longo do ano, estimulando o uso do cartão de crédito e o crediário”, pondera. Esse comportamento reflete-se no incremento de 6,4% na aquisição desse tipo de produto em janeiro.
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