GP da China é adiado pela Fórmula 1 em meio a temor de epidemia de coronavírus
FIA confirma decisão e ainda vai anunciar nova data para a prova que seria disputada em 19 de abril
A FIA confirmou nesta quarta-feira que o GP da China de Fórmula 1, programado para o dia 19 de abril, será adiado por conta da epidemia de coronavírus no país. Ainda sem uma data programada, a expectativa é que a prova de Xangai seja remanejada para próximo do fim da temporada.
A troca da prova chinesa por outra no calendário já havia sido descartada por Ross Brawn, diretor esportivo da Fórmula 1, assim como a inclusão de outro país/circuito na data reservada para a corrida em Xangai. Por isso, a decisão foi por adiar a prova e preservar público, pilotos e funcionários das equipes, dando mais tempo até que o problema na China seja resolvido.
- O GP da China em 2020 foi adiado devido ao novo surto de coronavírus. Tendo em vista a contínua disseminação do coronavírus e após discussões com a Federação Chinesa de Automóveis e Motocicletas (CAMF), a Administração de Esportes de Xangai e a Juss Sports Group, promotora do Grand Prix, solicitou oficialmente o adiamento da prova. A FIA, junto com a F1, decidiu aceitar o pedido - afirma a nota da FIA, publicada nas redes sociais da entidade.
A decisão antecipada é explicada pelo desafio logístico da Fórmula 1 em levar seus equipamentos e combustível para a China pois o transporte é feito por navio. Para que tudo chegue ao país a tempo da prova em abril, há duas janelas de envio das cargas, que seriam já nesta semana.
A nova data ainda será definida pela organização. Uma das principais possibilidades é que o GP da China seja realizada após a prova de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, disputada em 29 de novembro. No entanto, essa decisão ganha resistência dos pilotos, que precisariam estender a temporada por, no mínimo, mais uma semana.
Segundo o site de notícias Planet F1 outras duas datas foram cogitadas para realocar a corrida no calendário da temporada, mas já teriam sido rejeitadas pelas equipes. A primeira opção levantada foi após o GP da Hungria, no dia 9 de agosto, o que reduziria as férias de verão para duas e não mais três semanas. A outra sugestão foi o fim de semana entre os GPs do Brasil e de Abu Dhabi, no dia 22 de novembro, o que acarretaria em três finais de semana seguidos com provas.
A última vez que uma prova da Fórmula 1 foi impactada por fatores externos foi em 2011, quando o GP do Bahrein, que abriria a temporada, acabou cancelado em meio aos protestos políticos no país.
Número de casos passa de 40 mil
Até o dia 12 de fevereiro, foram confirmados 44.730 casos na China, sendo que 1.114 pessoas morreram em decorrência de contraírem o vírus Covid-19. A prova seria disputada em Xangai e era a terceira do calendário original de 22 corridas.
As autoridades chinesas recomendaram a suspensão de eventos esportivos no país até que a epidemia seja controlada. Provas de e-sports que seriam disputadas no país nas próximas semanas foram canceladas. Além da China, o Vietnã, que também fica na Ásia, acompanha os desdobramentos da epidemia, pois sua corrida será disputada duas semanas antes da data de Xangai.
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