Especialista alerta para os riscos do consumo excessivo de bebida alcoólica durante a quarentena
Perigo vai desde a baixa da imunidade ao desenvolvimento de quadro de ansiedade e depressão, alerta psicólogo da Seprev
São vários os efeitos da quarentena na vida das pessoas. Tem gente que aproveita o tempo em casa para organizar as coisas, há quem passe o tempo jogando, lendo, assistindo filmes e séries, enfim, as possibilidades são várias. Porém, há também um perceptível aumento no número de pessoas que passou a beber em casa, mas não só beber, e sim fazer disso um hábito. Tornou-se comum postagens em redes sociais de pessoas ingerindo bebidas alcoólicas ou fazendo menção a isso.
Segundo informações da Organização Mundial da Saúde (OSM), não existe, ainda, um consenso sobre o consumo de álcool. Algumas pesquisas afirmam que essas bebidas até oferecem um fator antioxidante para o organismo, mas o fato é que elas, também, atuam como imunossupressores, ou seja, em grande quantidade e com frequência podem prejudicar o sistema imunológico.
“O consumo exagerado de álcool pode ser ainda mais preocupante se a pessoa deixar, por exemplo, de fazer as refeições e substituir o almoço ou jantar pela bebida alcoólica”, alertou o psicólogo especialista em dependência química da Secretaria de Estado de Prevenção à Violência (Seprev), Júnior Amaranto.
Segundo Amaranto, o consumo de bebidas alcoólicas, especialmente de forma abusiva, enfraquece o sistema imunológico e deixa o corpo mais vulnerável diante de infecções. “Quem bebe de forma abusiva e crônica está mais propenso a contrair doenças, como pneumonia e tuberculose, além aumentar a suscetibilidade às infecções, inclusive àquelas causadas por vírus, como a Covid-19", disse.
Bebidas alcoólicas e Ansiedade
Júnior Amaranto lembra ainda que o álcool está na classificação das drogas depressoras, e, por este motivo, deve-se evitar o seu consumo excessivo em um período crítico como este de distanciamento social motivado pela pandemia do novo coronavírus.
“As pessoas na fase de quarentena tendem a estar um pouco mais deprimidas, por estarem impossibilitadas e impedidas de sair da sua casa, aumentando a chance de ter crises de ansiedade e depressão. Então, se pessoa já está apresentando um quadro de possível tristeza e ingere álcool de forma excessiva pode agravar ainda mais este quadro psicológico”, enfatizou o especialista.
Ainda de acordo com Júnior Amaranto, em uma análise mais psicológica, dentro desse período de quarentena não se pode estar fazendo a mesma coisa o dia inteiro.
“Para se sair ileso psicologicamente de um período de quarentena, o ideal é que todas as pessoas façam diversas atividades durante o dia, como fazer exercícios, ligar para os amigos, assistir filmes e ler livros. Assim, elas irão ocupar o tempo e controlar melhor o processo de ansiedade e tristeza, evitando cair no consumo excessivo de álcool”, ponderou Amaranto.
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