Para confrontar Doria, Bolsonaro sonda médicos de São Paulo para Ministério
Confronto direto com João Doria é hoje considerado por Bolsonaro como fundamental para seus planos de tentar a reeleição em 2022

Emissários do presidente Jair Bolsonaro têm sondado médicos dos hospitais Albert Einstein e Sírio-Libanês para a vaga de Luiz Henrique Mandetta no comando do Ministério da Saúde.
Algumas dessas sondagens foram relatadas a membros da equipe do atual ministro. Foi isso o que deu certeza a Mandetta de que Bolsonaro já busca alguém para seu lugar.
Segundo os relatos que chegaram ao Ministério, os emissários de Bolsonaro deixaram claro o objetivo político por trás da sondagem: o presidente gostaria de nomear um médico respeitado em São Paulo e com disposição de confrontar o governador tucano João Doria Junior.
Os hospitais Sírio-Libanês e Albert Einstein também seriam uma boa base de procura poque integram o núcleo da rede de pesquisas sobre o uso da hidroxicloroquina no tratamento da Covid-19.
O confronto direto com João Doria é hoje considerado por Bolsonaro como fundamental para seus planos de tentar a reeleição em 2022.
Bolsonaro não considera Doria um candidato forte, no momento. Mas vê o governador se fortalecendo junto ao empresariado como opção de centro-direita, na medida em que cai a popularidade do governo federal em meio à crise.
Para os articuladores políticos do Planalto, outra opção de candidatura de centro, seria o apresentador Luciano Huck, da TV Globo. Mas ele praticamente desapareceu desde que começou a pandemia.
Um terceiro nome na fila de possíveis adversários de centro é o do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Mas Bolsonaro o vê com menos condições do que Doria de se colocar na disputa.
Assim, a escolha de um médico paulista para o lugar de Mandetta serviria para matar dois coelhos com uma só cajadada: tirar o ministro que incomoda e apontar as baterias contra um forte adversário político.
O problema está sendo encontrar esse nome de peso que aceite a tarefa inglória de substituir um ministro popular e subordinar-se aos humores de um presidente voluntarioso.
Se não conseguir, Bolsonaro tende a ficar com os nomes que já parecem mais dispostos a aceitar, como a infectologista Nise Yamaguchi, o médico da Marinha e presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, ou ex-ministro da Cidadania Osmar Terra.
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