Alagoas

Estado deve endurecer medidas de isolamento social

Alagoas chegou a 110 casos confirmados nesta sexta-feira (17)

Por Marcos Filipe Sousa 17/04/2020 17h05
Estado deve endurecer medidas de isolamento social
Governador falou que está conversando com diversos seguimentos para publicar novo decreto - Foto: Reprodução

Na próxima segunda-feira (20) termina o decreto estadual com as medidas de isolamento para a prevenção do coronavírus em Alagoas, e durante coletiva no fim da tarde desta sexta-feira (17) o governador do Estado afirmou que irá endurecer alguns pontos.

Renan Filho (MDB) disse que está conversando com diversos seguimentos e especialistas na área de saúde. “Acabei de participar de uma reunião com os demais governadores do Nordeste, discutindo as medidas de isolamento e algumas medidas serão mantidas, e outras reajustadas”.

Entre algumas mudanças que devem ocorrer é a utilização obrigatória de máscaras nas ruas. “O Governo estuda tipos de sanções e o que a legislação permitir para salvar vidas”.

“Vamos seguir a rota da Organização Mundial da Saúde, do Ministério da Saúde, e temos que frear o número de casos enquanto adequamos à rede hospitalar”, disse o chefe do Executivo estadual.

Ele lembrou que outros estados já entraram em colapso e reforçou a importância do isolamento. “Por isso peço que as pessoas fiquem em casa. Achamos que o pico da pandemia aqui em Alagoas será no mês de maio”.

Renan não detalhou os pontos da prorrogação do decreto, mas alertou. “A retomada da Economia será mais forte e mais rápida se conseguirmos combater esse vírus”.

Entre as medidas anunciadas também está à distribuição dos testes rápidos para o interior. “Queremos levar um centro de triagem para o interior e em parceria com as cidades, também aumentar as testagens”.

Sobre a quantidade de respiradores, o governador lembrou que hospitais estão em construção e os equipamentos já haviam sido comprados. “Os respiradores já estavam a caminho do Estado devido às unidades que estamos construindo com ajuda da bancada federal, e os alugados não foram devolvidos para atender essa demanda”.

“Temos que construir o maior número de leitos que conseguirmos”, completou.