Estoque de sangue do Hemoal está com déficit de 71%
Órgão possui 87 bolsas, quando deveria dispor de, no mínimo, trezentas
Em decorrência da pandemia do novo coronavírus, o número de candidatos à doação de sangue caiu drasticamente no Hemocentro de Alagoas (Hemoal). Como consequência, nesta terça-feira (12), o órgão dispõe de apenas 87 bolsas - 29% do percentual necessário -, quando deveria contar com, no mínimo, trezentas, o que representa um déficit de 71%.
Situação que só pode ser revertida com o comparecimento de voluntários às Unidades do Hemoal, uma vez que o sangue não se fabrica artificialmente. Na capital alagoana, o posto de coleta está localizado na Rua Dr. Jorge de Lima, no bairro Trapiche. O atendimento ocorre de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h e, aos sábados, das 8h às 12h, durante a pandemia.
Já no interior, as doações podem ser feitas em Arapiraca, no prédio do Laboratório Municipal, localizado na Rua Geraldo Barbosa, no bairro Centro. A unidade atende de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 17h30.
Para facilitar o acesso dos candidatos à doação de sangue neste período pandêmico, o Hemoal adotou três estratégias. Além de agendar a doação presencial, por meio dos telefones 3315 2109 (Maceió) e 3539 8285(Arapiraca), os voluntários podem se reunir em grupos de 10 a 15 pessoas, para solicitar a Hemovan, que irá transportá-los até as Unidades Maceió e Arapiraca, respeitando os limites de distanciamento social.
Outra medida adotada é a doação programada em condomínios onde as pessoas estão em isolamento social. Para solicitar o serviço, que é realizado atendendo as especificações da Agência Nacional de Vigilância (Anvisa), basta ligar para os telefones das Unidades Maceió e Arapiraca, de segunda a sexta-feira, em horário comercial.
“Só devem agendar as doações os voluntários com bom estado de saúde, com exceção dos idosos, que, mesmo podendo doar sangue até os 69 anos de idade, devem permanecer em casa, em isolamento domiciliar, por serem mais vulneráveis ao novo coronavírus, conforme recomendam os infectologistas”, orienta a gerente do Hemoal, Verônica Guedes.