Pai e filha usam fantasias para levar lixo durante o isolamento na Espanha
‘Divertir-se em família é uma forma de nos esquecemos um pouco do que está acontecendo’, diz Jaime Coronel, que vive em Puertollano.

Durante o isolamento, um homem de 34 anos de Puertollano, na Espanha, decidiu descer fantasiado de Olaf (o boneco de neve de Frozen) para levar o lixo da casa onde mora com a mulher e dois filhos. Ele fez isso por volta das 20h quando os vizinhos iam para as janelas aplaudir os profissionais da saúde do país, um dos mais atingidos pela pandemia de Covid-19 na Europa.
Foi um sucesso! A partir daí, Jaime Coronel começou a usar cada dia uma fantasia diferente: enfermeira, múmia, coringa, um ladrão da série “A Casa de Papel”, "Piratas do Caribe", Homem Invisível, bailarina, policial.
Em princípio, ia sozinho porque as regras de confinamento na Espanha foram umas das mais restritas da Europa. Porém, quando o governo permitiu que as crianças, enfim, saíssem de casa, ele passou a levar a filha Mara, de 3 anos, que até então acompanhava o pai da janela. Em várias das gravações, é possível se ouvir a voz da menina chamando pelo pai.
Então, os vizinhos puderam ver Olaf acompanhado da Elsa, Ladybug e o Cat Noir, Rapunzel e Pascal, o Homem-Aranha e a Mulher-Aranha, A Bela e a Fera, Goku e Gohan, do Dragon Ball.
Começo da brincadeira
Tudo começou enquanto Jaime organizava a despensa e se deparou com a fantasia de Olaf. Quando Mara viu, quis colocar a da Elsa. Nesse dia, eles brincaram com os trajes que já tinham usado no passado em carnavais e festas de Halloween.
“Quando chegou a hora de aplaudir os funcionários da saúde, eu pensei que por que não sair fantasiado para colocar o lixo para fora?”, indagou durante entrevista ao G1.
Os vizinhos e quem acompanhou pelas redes sociais gostaram da brincadeira. “Eu quis continuar com a ideia, porque assim entretinha a minha filha e nós também”, contou Jaime, que tem em casa ainda um bebê de dois meses, nascido nove dias antes do isolamento.
Porém, o confinamento foi longo, quando as fantasias acabaram, eles começaram a confeccionar algumas com materiais que tinham em casa. “Às vezes, convertemos uma fantasia já usada em algo novo. Estou muito agradecido a minha mulher, que além de ter feito os todos os vídeos, nos animou a criar fantasias novas”.
“Nunca imaginei que essa ideia teria tanta repercussão, porque era para minha filha e para os moradores do bairro se distraírem um pouco e não pensarem em nada mais do que estava acontecendo”, afirmou ao G1.
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