Covid-19: estado e prefeituras divergem sobre atualização de casos
7Segundos pediu esclarecimentos à Secretaria de Estado da Saúde (Sesau)

Um levantamento feito pelo 7Segundos mostra discrepâncias entre os números de casos confirmados e óbitos do novo coronavírus (Covid-19) divulgados pelo governo estadual e algumas prefeituras municipais. As diferenças, que persistem desde o início da divulgação de boletins diários, aumentam as dúvidas da população, que começa a desacreditar dos dados oficiais. Nesta terça-feira (19), foram encontradas diferenças nos dados estaduais e municipais das prefeituras de Maragogi, Palmeira dos Índios, Marechal Deodoro e Rio Largo.
Em Maragogi, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) confirma, por meio do mais recente Boletim Epidemiológico divulgado nessa segunda-feira (18), que existem 19 casos confirmados da doença e dois óbitos no município. Por outro lado, a Secretaria Municipal de Saúde contabiliza 50 casos da doença e três óbitos. A contagem de óbitos apresenta diferenças desde o último dia 16.
Em Palmeira dos Índios, a Sesau notificou 59 casos e dois óbitos em decorrência da Covid-19. Por outro lado, o informe epidemiológico divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde de Palmeira no último dia 16 contabilizava um número maior de casos de coronavírus: 60 confirmados e três óbitos. Em Marechal Deodoro, o número de óbitos também diverge desde o dia 17.
Em Rio Largo, na região metropolitana de Maceió, a discrepância é no número de casos confirmados: são 90 confirmações da doença na cidade desde o dia 16, segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde. Por outro lado a Sesau contabilizou, por meio do Boletim Epidemiológico dessa segunda-feira (18), 87 casos da doença.
Questionada pelo 7Segundos sobre as divergências na atualização dos dados divulgados por estado e prefeituras, a Sesau disse que o número de casos confirmados da Covid-19 é oriundo do e-SUS e Sistema de Informações de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep Gripe) e programas vinculados ao Ministério da Saúde (MS).
Por meio de nota, a Sesau ressaltou ainda que, para evitar incoerências nas informações, cabe às secretarias municipais de saúde monitorar seu banco de dados e informar as inconsistências ao Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs), para que as informações divulgadas sejam fidedignas.
A Sesau salienta que tem observado casos de Covid-19 onde o município de residência da pessoa infectada é informado de forma equivocada, o que resulta em alterações pontuais dos dados, evidenciando a necessidade de que as secretarias de saúde informem o município de origem dos casos conforme é digitado no e-SUS.
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