Indústria da construção ganha 163 empresas, mas perde 2 mil trabalhadores
Levantamento do IBGE compara resultados de 2009 e 2018

Uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que, em 2018, a indústria da construção em Alagoas compreendia 487 empresas que empregavam 15.912 trabalhadores e pagaram R$ 402,6 milhões em salários, retiradas e outras remunerações. Esses números levam em consideração as empresas com cinco ou mais pessoas ocupadas.
Os dados são da Pesquisa Anual da Indústria da Construção (Paic), que priorizou, na edição de 2018, a comparação entre os resultados dos dois pontos extremos de uma série de 10 anos (2009 e 2018), a fim de identificar mudanças estruturais.
O quadro comparativo mostra que a indústria da construção em Alagoas ganhou 163 empresas nesse período, mas também perdeu 2.172 trabalhadores. O cenário alagoano acompanhou a tendência do Brasil e de todos os estados do Nordeste, à exceção da Paraíba, que teve um aumento no pessoal ocupado.
A pesquisa retrata as características estruturais do segmento empresarial da atividade da construção no país, abrangendo três segmentos: construção de edifícios, obras de infraestrutura e serviços especializados para construção.
As informações são utilizadas para a análise e o planejamento econômico das empresas do setor privado e dos diferentes níveis de governo.
No Brasil, construção de edifícios ganha força, mas salários passam a ser mais baixos
Entre 2009 e 2018, houve no país uma mudança estrutural importante. A construção de edifícios passou a ser o segmento mais representativo enquanto as obras de infraestrutura, que geravam a maior parcela do valor de obras em 2009, ficaram em segundo lugar em 2018.
O estudo também revela que houve redução no número médio de pessoal ocupado nas empresas dos três segmentos, além de o setor da construção de um modo geral passar a contar com salários mais baixos.
Em relação à estrutura dos custos e despesas da indústria da construção, houve aumento dos gastos de pessoal entre 2009 e 2018 (30,8% para 32,2%), que respondem pela maior parte dos custos e despesas, e redução da participação do consumo de materiais de construção (25,3% para 22,9%), assim como das obras e/ou serviços contratados a terceiros (11,3% para 9,6%).
As obras residenciais passaram a ser o produto mais importante na construção em 2018.
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