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Polícia dá detalhes sobre homem investigado em caso Madeleine McCann

Homem identificado como Christian Brückner estava detido anteriormente por estuprar uma idosa de 72 anos

Por G1 05/06/2020 10h10
Polícia dá detalhes sobre homem investigado em caso Madeleine McCann
Jornal alemão "Bild" publicou foto de homem considerado suspeito de participar do desaparecimento de Madeleine McCann - Foto: Reprodução/Bild/Twitter

As polícias de Portugal e da Alemanha deram nesta quinta-feira (4) mais informações sobre o homem considerado suspeito no caso Madeleine McCann, menina britânica que desapareceu em uma praia no sul português em 2007 e cujo paradeiro continua um mistério.

Segundo o jornal "The Guardian", o homem se chama Christian Brückner, um alemão de 42 anos. Ele é conhecido pelas autoridades de segurança da Alemanha e foi condenado no ano passado por estuprar uma idosa norte-americana de 72 anos na Praia da Luz, em 2005. Ou seja, o crime ocorreu na mesma cidade onde Madeleine desapareceu, dois anos depois.

Além disso, segundo autoridades alemãs, Brückner tem condenações por abuso sexual de menores, roubos, tráfico de drogas e é conhecido por invadir hotéis.

O jornal alemão "Bild" publicou uma fotografia de Brückner. Segundo a reportagem, ele está detido em uma prisão em Kiel, no norte da Alemanha.

Também nesta quinta, o promotor Hans Christian Wolters, que cuida do caso na Alemanha, disse que a hipótese mais provável é de que Madeleine tenha morrido. No Reino Unido, porém, as autoridades ainda trabalham com a hipótese de que a menina esteja viva.

O anúncio na quarta-feira de que há um novo suspeito no caso Madeleine McCann reacendeu um mistério presente na Europa desde 2007, em uma investigação com reviravoltas.

A polícia acredita que Brückner estava na área onde a criança de 3 anos foi vista pela última vez. Eles estão pedindo informações sobre uma van usada pelo suspeito para viajar em Portugal e o outro veículo, um Jaguar. O homem transferiu esse Jaguar para o nome de outra pessoa no dia seguinte ao desaparecimento de Madeleine.

"Alguém por aí sabe muito mais do que está contando", disse Mark Cranwell, que chefia a investigação.