Número de atendimentos de pré-natal sofre redução em Maceió durante a pandemia
Gestante relata rotina para não deixar de cuidar da sua saúde e do bebê
O medo das gestantes de se dirigirem a uma unidade hospitalar durante a pandemia fez com que o número de consultas de pré-natal diminuísse nos seis primeiros meses deste ano em Maceió.
De janeiro a junho, os hospitais da rede pública da capital realizaram 18.481 atendimentos de pré-natal. Número menor se comparado com o mesmo período de 2019, quando foram feitas 27.229 consultas.
Os dados oferecidos pela Gerência de Atenção à Saúde da Mulher/Rede Cegonha, da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) mostram uma diferença de 8.748 atendimentos.
Diante da pandemia, a funcionária pública Larissa Wilson, gestante de cinco meses, falou sobre as consultas nesse período. “Durante a pandemia os cuidados com higiene tem sido redobrados. Quando vou à consultas e exames, tenho a companhia de apenas uma pessoa ou até sozinha. Faço o uso de máscara e evito sentar próxima de outras pessoas na sala de espera. Também ao chegar e sair do consultório médico higienizo as mãos com álcool gel, não compartilho elevadores com outras pessoas e tento chegar próximo ao horário da consulta marcada”, relatou.
A mãe de pequena Lara explicou que tem comparecido as consultas apenas quando necessário e faz apenas os exames essenciais para o período de gestação. “Dúvidas do dia a dia tenho sanado pelo whatsapp. Meu médico sempre está disponível pelo telefone”.
A mamãe de primeira viagem falou da importância do Pré-Natal. “É um acompanhamento essencial para garantir a saúde da mãe e do bebê, e deve ser iniciado assim que a gravidez for confirmada. Então acredito que é preciso ir às consultas e principalmente realizar os exames considerados essenciais, como a ultrassom morfológica que identifica possíveis riscos ao desenvolvimento do feto”.
Larissa lembrou que também é importante escolher clínicas que estão tomando os devidos cuidados e seguindo os protocolos para evitar o contágio com o vírus.