Em Maceió, 90% dos empresários consideraram positiva a reabertura do comércio
Empresários classificam as vendas como 70,7% piores quando comparadas ao mesmo período do ano passado

Em uma pesquisa realizada pelo Instituto Fecomércio de Estudos, Pesquisas e Desenvolvimento do Estado de Alagoas (Instituto Fecomércio AL), demonstrou que cerca de 90% dos empresários maceioenses consideram a reabertura do comércio como positiva.
De acordo com a pesquisa, 65,3% dos empresários entrevistados a consideraram boa e 24,7% a classificaram como ótima. Apenas 9,3% afirmaram que a reabertura foi ruim, enquanto 0,7% não souberam opinar. O estudo foi realizado no período de 28 a 30 de julho em empresas localizadas no Centro e nos shoppings da capital.
Apesar de os entrevistados terem avaliado bem a reabertura, quando questionados sobre a comparação das vendas com o mesmo período do ano passado, 70,7% afirmaram que foram piores; 20% disseram que foram melhores e 7,3% consideraram iguais. Sobre o movimento na loja, 87,3% disseram que foi muito baixo quando comparado ao mesmo período de 2019.
O levantamento ainda quis saber se os empresários acreditavam que o Covid-19 ainda impactaria o Comércio nos próximos meses, sendo assim, 85,3% responderam que sim; 13,3% acham que não e 1,3% não souberam responder.
A pesquisa abordou 58,7% microempresas, 24,7% empresas de pequeno porte e 16,7% microempreendedores individuais. Já em relação aos segmentos, 40% foram de vestuário; 18,7% de calçados; 5,3% óticas – mesmo percentual para alimentos e joias; 4% de eletrônicos e 2,7% de perfumaria, entre outros.
Em relação a quantidade de funcionários, 46% tinham de 2 a 5 colaboradores; 35,3% de 6 a 10; 9,3% de 11 a 15; 8% têm mais de 15 e 1,3% possuem apenas 1.
Fecomércio
Para o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Alagoas (Fecomércio AL), Gilton Lima, como havia uma expectativa grande da classe empresarial acerca da reabertura do comércio, é natural que 90% dos entrevistados a considerem positiva. “Mas isso não significa que as vendas acompanhem o otimismo da reabertura, embora em alguns segmentos tenham havido aumento durante a pandemia. Porém, ainda que as vendas estejam menores, é bem melhor do que ficar pouco mais de três meses com as portas fechadas”, avalia.
O assessor econômico da Federação e coordenador da pesquisa, Felippe Rocha, ressalta que foi possível realizar o estudo devido à redução na taxa de mortalidade e de contágio, o que permitiu ao Estado de Alagoas flexibilizar o isolamento. Assim, o levantamento foi feito ainda na fase amarela. “Como nos encontramos na fase azul, há uma maior parcela de empresas em atividade, mas isto não invalida os números da pesquisa para o período realizado, ainda mais porque sabemos que a maior parte da população não voltou a ocupar os espaços de consumo, sendo sentimento comum à maioria dos empresários a queda nas vendas”, ressalta.
O economista lembra que no início do isolamento social em decorrência da pandemia do Covid-19 (coronavírus) e com as atividades não-essenciais do Comércio e Serviços paralisadas, o Instituto Fecomércio estimou que o impacto de perda na economia foi de R$ 1,6 bilhão para cada mês de inatividade.
Últimas notícias

Homem morre em piscina de chácara durante encontro com garotas de programas
Pai se ajoelha no local em que filho foi morto pela PM; despedida foi marcada por forte comoção em Palmeira dos Índios

Planos de saúde em Maceió são multados em mais de R$ 390 mil
Jovem de 24 anos morre atropelada no município de São Sebastião no Agreste de AL
Deputada Gabi Gonçalves anuncia bingo especial em homenagem ao Dia das Mães em Rio Largo

Suposta gravidez pode ter sido motivação do assassinato da adolescente Ana Beatriz, diz polícia
Vídeos e noticias mais lidas

Alvo da PF por desvio de recursos da merenda, ex-primeira dama concede entrevista como ‘especialista’ em educação

12 mil professores devem receber rateio do Fundeb nesta sexta-feira

Filho de vereador é suspeito de executar jovem durante festa na zona rural de Batalha

Marido e mulher são executados durante caminhada, em Limoeiro de Anadia
