Conselho de Farmácia repudia declaração de médica sobre restrição da acupuntura
Durante entrevista, profissional disse que seguimento era voltado aos médios
O Conselho Regional de Farmácia de Alagoas (CRF/ AL) publicou uma nota, nessa sexta-feira (04), repudiando uma declaração dada por uma médica acupunturista em entrevista na televisão. Ela teria dito que acupuntura é uma especialidade restrita aos profissionais médicos.
De acordo com o CRF/AL, a declaração dada pela médica acupunturista, Lílian Espíndola, ocorreu durante entrevista ao jornal Bom dia Alagoas, exibido pela TV Gazeta de Alagoas, na terça-feira (1°).
“Na legislação brasileira não existe nenhuma lei que regulamenta a acupuntura como exclusiva do profissional médico, tornado assim uma atividade livre para os demais profissionais de saúde, incluindo farmacêuticos”, dizia um trecho da nota.
Além de lamentar a declaração, o Conselho Regional de Farmácia de Alagoas informou ainda que há profissionais farmacêuticos que utilizam a técnica e que são associados a instituições nacionais de acupuntura.
“Segundo a resolução 516/2009 do Conselho Federal de Farmácia em seu artigo 1° o profissional farmacêutico está habilitado a realizar a técnica de acupuntura em espaço específico ou como membro de equipe multidisciplinar desde que ele apresente ao respectivo Conselho Regional de Farmácia, título, diploma, ou certificado de conclusão de curso em nível de pós-graduação lato sensu ou stricto sensu expedido por universidade, faculdade, instituição de ensino superior ou entidade de acupuntura reconhecida pelo CFF”.