Luta da Pessoa com Deficiência: “pandemia agravou dificuldades”
Para ativista, capacitismo nunca foi tão debatido como atualmente

O Dia Nacional da Luta da Pessoa com Deficiência foi celebrado nessa segunda-feira (21) e completou cinco anos desde que virou lei. Para a psicóloga alagoana e ativista pela inclusão da pessoa com deficiência, Telma Albino, o capacitismo — opressão e descriminação contra a pessoa com deficiência — nunca foi tão debatido.
Para ela, uma das ferramentas que está dando visibilidade ao assunto são as redes sociais. Um dos exemplos é a youtuber Mariana Torquato, do Vai Uma Mãozinha Aí, maior canal sobre deficiência do Brasil, com mais de 160 mil inscritos. A rede social Tik Tok, apesar de receber reclamações por ser pouco inclusiva, também tem gerado debate sobre o assunto.
“Antigamente, não se tinha visibilidade. A pessoa com deficiência era vista como incapaz. Isso tem mudado e é muito bom. Até no esporte isso tem mudado. Pessoas com deficiência com destaque impulsionam os demais, elas começam a ser vistas como pessoas que realizam. Até a própria família, que antes superprotegia, incentiva mais”, afirma.
Apesar dos avanços, a pandemia de Covid-19 agravou as dificuldades para população em todo o país. “Algumas pessoas com deficiência também se enquadram no grupo de risco. Além disso, tem o medo da contaminação, alguns precisam do tato para tudo [cegos e pessoas com baixa visão], justamente uma das formas de se contaminar. Em todo Brasil, observa-se um despreparo nas unidades de saúde para recebê-las e pessoas contaminadas não podem levar acompanhantes”.
Telma Albino também explica que a pandemia foi prejudicial no acompanhamento médico de algumas pessoas com deficiência, principalmente crianças. “Algumas pessoas com deficiência precisam de fisioterapia e outros acompanhamentos. Paradas essas pessoas podem não se desenvolver, atrofiar. Tem o lado psicológico que as instituições também oferecem. Algumas crianças tiveram um atraso cognitivo”.
Para a ativista, muita coisa mudou, mas ainda é pouco. “Falta muito em mobilidade e tecnologia assistiva. Mas as pessoas com deficiência, e as instituições foram para ruas e, hoje, existem muitas leis. As famílias também precisam conhecer e se apropriar mais da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência”.
Últimas notícias

Prefeito Luciano Barbosa posta nota de pesar pela morte de Dona Helena, matriarca do Grupo Coringa

Unidade Trapiche do Hemoal Maceió funciona em horário reduzido neste sábado (15)

Previsão do tempo para este fim de semana em AL é de nebulosidade e possibilidade de chuva

Juizados da Mulher da Capital e de Arapiraca analisam 256 processos de violência doméstica

Motociclista fica gravemente ferido após colidir contra poste na Mangabeiras

Unidade do Hemocentro de Arapiraca tem nova gerente
Vídeos e noticias mais lidas

Alvo da PF por desvio de recursos da merenda, ex-primeira dama concede entrevista como ‘especialista’ em educação

12 mil professores devem receber rateio do Fundeb nesta sexta-feira

Filho de vereador é suspeito de executar jovem durante festa na zona rural de Batalha

Marido e mulher são executados durante caminhada, em Limoeiro de Anadia
