Biden lançará força-tarefa contra covid-19, e Trump planeja protestos
Presidente eleito se reúne com uma comissão de especialistas
O presidente eleito dos Estados Unidos (EUA), Joe Biden, convoca nesta segunda-feira (09) uma força-tarefa contra o novo coronavírus para examinar o principal problema que terá que enfrentar quando tomar posse, em janeiro, enquanto o presidente norte-americano, Donald Trump, faz diversas apostas improváveis para se manter no cargo.
Biden deve se reunir com uma comissão consultora copresidida pelo ex-cirurgião-geral Vivek Murthy, com David Kessler, ex-comissário da Agência de Alimentos e Medicamentos (FDA) dos EUA, e com Marcella Nunez-Smith, professora-associada da Universidade Yale, para estudar a melhor maneira de dominar a pandemia, que já matou mais de 237 mil norte-americanos.
O ex-vice-presidente democrata falará em Wilmington, no Delaware, sobre seus planos para enfrentar a covid-19 e reerguer a economia.
"Lidar com a pandemia do novo coronavírus é uma das batalhas mais importantes que nosso governo enfrentará, e serei amparado pela ciência e por especialistas", disse Biden em um comunicado nesta segunda-feira.
O grupo de cientistas e especialistas coordenará a reação à pandemia com autoridades municipais e estaduais, o que inclui como reabrir escolas e empresas com segurança e lidar com as disparidades raciais.
Entre eles estão Rick Bright, que foi afastado do comando da entidade federal Agência de Pesquisa e Desenvolvimento Biomédico Avançado no início deste ano, e Luciana Borio, especializada em emergências de saúde pública complexas.
Trump entrou em confronto com frequência com autoridades de saúde de alto escalão por causa da pandemia. Seu vice, Mike Pence, deve se reunir com a força-tarefa contra covid-19 da Casa Branca, ainda nesta segunda-feira, pela primeira vez desde 20 de outubro.
Biden superou a marca de 270 votos do Colégio Eleitoral, necessários para conquistar a Presidência no sábado (7), quatro dias após a eleição de 3 de novembro. Ele derrotou Trump por mais de 4 milhões de votos, o que torna o republicano o primeiro presidente a não se reeleger desde 1992.
Mas Donald Trump não reconheceu a derrota e iniciou uma série de ações civis para levar adiante suas alegações de fraude eleitoral, para as quais não apresentou provas. Autoridades estaduais dizem não estar cientes de quaisquer irregularidades significativas.
Trump não tinha eventos públicos agendados para esta segunda-feira e não fala em público desde quinta, mas pretende realizar eventos para angariar apoio à sua contestação dos resultados da eleição, disse o porta-voz de sua equipe de campanha, Tim Murtaugh.
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