Educação de Adultos produz filme “Isolamento em Vertigem”
Alunos da Educação de Jovens, Adultos e Idosos (Ejai) são protagonista de filme que discute a educação
Em uma sucessão de eventos que se assemelha a um filme de suspense, alunos da Educação de Jovens, Adultos e Idosos (Ejai), da Escola Municipal Luiza Oliveira Suruagy, são os protagonistas do filme “Isolamento em Vertigem”. O documentário, produzido pela equipe gestora da escola, captura a intimidade dos alunos da Ejai nesse momento de distanciamento social imposto pela pandemia.
Segundo o diretor da unidade de ensino, Regileno Luis de Souza Lima, documentário amador espelha toda dificuldade do processo de ensino-aprendizagem na Educação de Jovens, Adultos e Idosos da Escola Luiza Suruagy. “Caímos em campo, catalogando as imagens, fotos, buscando os nossos alunos, gravando suas experiências nesse momento de ausência da sala de aula presencial e as informações nos surpreenderam”, disse o diretor.
De acordo com Regis, como é conhecido pelos alunos, foi necessário fazer uma busca ativa pelos alunos da Ejai em cada bairro de Maceió. “Ouvir deles diretamente como eles estão. O que estão passando e como estão vivendo nessa fase de pandemia. Com muita dificuldade, conseguimos juntar essas informações para dar voz a esses sujeitos. Eles precisavam falar. Fica claro no filme o quanto para eles a educação presencial é importante”, destacou.
“Esse trabalho só vem mostrar a importância da instituição pública escola na vida de cada um. E essa instituição, nesse momento de pandemia, tem cada vez mais buscado interagir com seus estudantes, principalmente os da Ejai. E faz isso por meio de várias linguagens, envolvendo essas pessoas, que em outras escolas são mães, pais, avós de outros alunos. A minha participação nesse trabalho foi de valorizar todas as ações desses estudantes da Ejai na escola e fora dela, para que venham mostrar à sociedade que é possível, mesmo em um tempo de pandemia tão difícil como este, trazer atividades artísticas e culturais para todos, valorizando a experiência de vida destes, seus saberes e fazeres”, reforçou a técnica da coordenação da Ejai do município, Maria Matilde.
Para a professora da 3ª fase do 1º segmento da Ejai, Maria Bethânia, o filme foi uma grande surpresa. “A ideia surgiu da coordenadora pedagógica da escola de olhar os nossos alunos nesse momento tão difícil, que estamos vivenciando e que ainda não acabou. Olhar de uma forma diferente e pensando como compartilhar e socializar esse momento vivenciado por eles”.
A professora fez questão de ressaltar o quanto fazem falta as aulas presenciais para este segmento de ensino. “Eles se encontram angustiados e faz muita falta a nossa sala de aula presencial. Minha experiência foi que eles não têm um momento para aula virtual. O filme traz algumas reflexões na fala deles quanto ao uso das tecnologias. Melhor a gente assistir ao filme”.
Para acessar o documentário basta acessar o link abaixo:
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