Governo de AL assina protocolo de intenções para aquisição da vacina Coronavac
Alagoas busca frentes além do Ministério da Saúde
Em busca de alternativas além das que serão apresentadas pelo Ministério da Saúde, o Governo de Alagoas assinou, junto ao Governo de São Paulo, um protocolo de intenções para discutir a aquisição da vacina Coronavac, produzida no Instituto Butantan em parceria com a fabricante chinesa Sinovac.
O secretário de Estado da Saúde, Alexandre Ayres, foi até São Paulo e se reuniu com o secretário de Saúde da cidade, Jean Carlo Gorinchteyn, e o diretor de Estratégia Institucional do centro de pesquisas, Raul Machado Neto. O encontrou ocorreu nesta quarta-feira (16), na sede do Instituto Butantan.
Alexandre Ayres disse que entende que a população está ansiosa à espera da vacina contra a Covid-19, mas reforça que o imunizante precisa ter a sua qualidade e eficácia comprovada.
“Dialogamos com o Governo de São Paulo e solicitamos o estabelecimento de uma parceria com o Butantan para que as vacinas desenvolvidas pelo instituto também sejam disponibilizadas para a população alagoana. Assinamos o protocolo de intenções, que coloca Alagoas como prioridade quando os imunizantes forem liberados. Temos pleno conhecimento que o Butantan é uma instituição reconhecida em todo o mundo, sendo a maior fornecedora de vacinas ao Ministério da Saúde”, informou o secretário.
Alexandre Ayres afirmou que tem acompanhado e dialogado com o Ministério da Saúde sobre o Plano Nacional de Imunização. Ele acredita que a partir de fevereiro de 2021 as vacinações em Alagoas serão iniciadas, priorizando os grupos de risco.
“Acompanhamos junto ao Ministério da Saúde, mas também atuamos em outras frentes, pois colocamos a ciência como amparo nas nossas decisões, priorizando efetivamente a proteção dos alagoanos. Nosso objetivo é conseguir imunizar a nossa população”, destacou o secretário de Estado da Saúde.
Registro na Anvisa
O Governo de São Paulo vai enviar, até o dia 23 de dezembro, o resultado dos testes da vacina Coronavac no Brasil à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A expectativa é conseguir o registro definitivo do imunizante.
A CoronaVac está na terceira fase de testes, estágio em que a eficácia precisa ser comprovada, antes da liberação pela Anvisa. Para que a vacina comece a ser distribuída, existe a necessidade de o Instituto Butantan encaminhar um relatório à Anvisa e que o órgão aprove o uso da vacina.