País está no limite do endividamento e deve voltar à normalidade, diz Bolsonaro
O último pagamento do auxílio emergencial foi realizado nesta terça-feira (29), embora os saques ocorram até 27 de janeiro.
O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira (30) que o Brasil chegou ao limite do endividamento ao conter os impactos da pandemia de Covid-19 e pediu a volta à normalidade no país.
“Nossa capacidade de endividamento chegou ao limite. Espero que tudo volte à normalidade, faço um apelo a alguns governadores que teimam em fechar tudo. Seis meses de lockdown não deu certo”, afirmou Bolsonaro, que passa o final de ano em Praia Grande, litoral paulista.
"Alguns esquecem que estamos terminando um ano atípico, onde nos endividamos em mais de R$ 700 bilhões para conter a pandemia, dar o auxilio emergencial para quem perdeu tudo”, afirmou Bolsonaro.
O último pagamento do auxílio emergencial foi realizado nesta terça-feira (29), embora os saques ocorram até 27 de janeiro. O benefício mensal de R$ 600 e, depois, de R$ 300, foi pago a cerca de 50 milhões de brasileiros ao longo dos últimos nove meses.
Destinado a amparar famílias e trabalhadores informais de baixa renda durante a freada sem precedentes da economia causada pela pandemia, o programa social chegou a ser prorrogado duas vezes pelo governo.
Começou em abril previsto em três parcelas mensais de R$ 600, ganhou depois mais duas de R$ 600 e, por fim, foi estendido pelos últimos quatro meses do ano, mas em valor menor, de R$ 300.