Fernando Holanda diz que G-11 aguarda entendimento para eleição da Mesa Diretora da Câmara
Vereador foi o entrevistado desta quarta-feira (30) da Rede Antena 7 de Rádios
O vereador eleito por Maceió, Fernando Holanda (MDB), revelou, em entrevista à Rede Antena 7 de Rádios, na manhã desta quarta-feira (30), que o grupo de onze vereadores o qual faz parte tem a expectativa de que haja um entendimento entre as duas frentes que disputam a presidência da Câmara Municipal de Maceió.
Holanda destacou que o G-11 já teve uma conversa com o prefeito eleito da Capital, JHC (PSB), mas que a preferência dele é pelo grupo de 14 vereadores que apoiam o nome de Galba Neto (MDB) para a presidência da Mesa Diretora.
“Estamos com um grupo formado de 11 vereadores, com um posicionamento só. Tivemos uma conversa inicial com o prefeito, mas ele tem um grupo de 14 vereadores. Nós estamos aguardando até o último momento a possibilidade de uma conversa para buscar o melhor para Maceió”, contou.
Fernando Holanda enfatizou o fato de seu grupo está unido e garantiu que, independente do resultado da eleição interna, irá atuar em bloco. “De toda forma, o grupo está unido e de forma construtiva iremos nos posicionar sempre juntos para o melhor para Maceió. A gente está tratando com o pensamento de unidade, com o pensamento de bloco para poder definirmos tudo em união, mas sempre pensando no povo, nos maceioenses”, explicou.
Já sobre a formação da nova Legislatura, o parlamentar citou o alto índice de renovação no parlamento, que se assemelha à mudança no Poder Executivo. “Essa renovação de 14 novos vereadores foi muito importante. Tivemos também a questão de ter um prefeito com aspecto de mudança, jovem. E eu acho que será uma Câmara dinâmica, propositiva e que trará muitos benefícios para o maceioense. A gente já sente isso no dia a dia, e percebe que estão todos motivados”, disse.
Por fim, Fernando Holanda revelou sua expectativa para os 100 dias da gestão de JHC e a importância desse primeiro momento para a garantia de um mandato equilibrado. “Já estamos ouvindo falar em reforma administrativa, reforma tributária e temos que tratar isso como algo de muita relevância para que ele possa ter os quatro anos com tranquilidade, tendo em vista que estamos com o orçamento muito complicado e uma arrecadação dificultada. Mas a gente tem que trabalhar de uma forma construtiva e com diálogo”, concluiu.