Por falta de alvará, Prefeitura de Maceió notifica Braskem e pode paralisar suas atividades
Informação foi divulgada durante coletiva de imprensa nesta sexta-feira (05)

Após o retorno das atividades da empresa petroquímica Braskem, a Prefeitura de Maceió, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente (Sedet) e a Secretaria Municipal de Segurança Comunitária e Convívio Social (Semscs), deu início a uma série de fiscalizações e encontrou um problema nas documentações da empresa.
Por meio de sua competência fiscalizadora, a Prefeitura de Maceió notificou a petroquímica Braskem, para que, no prazo de cinco dias, apresente o alvará de funcionamento da empresa, que está em processo de renovação desde o ano passado. No momento, as atividades da Braskem seguem normalmente, mas caso até a próxima sexta-feira, dia 12, a questão não seja regularizada, a Sedet e a Semscs devem decidir sobre a penalidade.
A informação divulgada durante coletiva de imprensa, no início da tarde desta sexta-feira (05), na sede da Prefeitura Municipal, no bairro do Jaraguá.
De acordo com o secretário adjunto de Meio Ambiente, Ismar Macário, as fiscalizações foram provocadas pela mudança na forma em que a empresa opera na capital alagoana.
Proibida de explorar sal-gema na cidade de Maceió por causa dos fenômenos geológicos, o material, agora, é importado do Chile, chega ao Porto da cidade e é levado, por meio de caminhões, até a Unidade Processadora da empresa no bairro Pontal da Barra.
Após a repercussão a Braskem mandou uma nota para a imprensa:
A Braskem protocolou na Prefeitura Municipal de Maceió todos os documentos necessários para a renovação do Alvará de Localização e Funcionamento em 20 de março de 2020.
A empresa recebeu a equipe de fiscalização da Prefeitura na manhã desta sexta-feira, 5/2, e apresentou toda a documentação solicitada, demonstrando o cumprimento de todos os requisitos legais relacionados às suas atividades.
A Braskem também demonstrou que fez as adequações necessárias para retomar a operação com sal importado, de forma planejada e segura, reiterando o compromisso com as melhores práticas da indústria e contribuindo com o desenvolvimento do Estado de Alagoas.
Responsabilidade de fiscalizadora
Durante a entrevista coletiva, o secretário de Governo, Francisco Salles, disse que a responsabilidade fiscalizadora é do Governo do Estado, por meio do Instituto do Meio Ambiente (IMA), e da Agência Nacional de Mineração (ANM), mas que a Prefeitura de Maceió estava fazendo a parte dela.
“Queremos deixar bem claro que não estamos permitindo que Braskem volte a explorar sal-gema em Maceió. A matéria-prima está vindo diretamente do Chile”, explicou Francisco Salles.
Últimas notícias
MST mantém ocupação de fazenda no Agreste de Alagoas

Casal de brasileiros posta vídeo sobre transtornos causados por apagão na Espanha

Carreta com carga de produtos perigosos tomba na BR-101 em Flexeiras

Projeto Tardezinha Cultural retorna no próximo fim de semana com muita música e diversão em Arapiraca

Atentado a bala deixa quatro feridos em São Luiz do Quitunde

Alarme de incêndio de pousada em Maragogi é acionado e assusta hóspedes
Vídeos e noticias mais lidas

Alvo da PF por desvio de recursos da merenda, ex-primeira dama concede entrevista como ‘especialista’ em educação

12 mil professores devem receber rateio do Fundeb nesta sexta-feira

Filho de vereador é suspeito de executar jovem durante festa na zona rural de Batalha

Marido e mulher são executados durante caminhada, em Limoeiro de Anadia
