Novo variante do coronavírus em AL; veja como se proteger
Médica Tereza Tenório explicou quais os cuidados que os maceioenses devem reforçar
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) confirmou a detecção em Alagoas da nova variante brasileira do novo coronavírus, surgida no Amazonas e denominada de P1. A partir de agora, diversas dúvidas começam a surgir sobre essa mutação que chegou ao Estado.
Conversamos com a médica Tereza Tenório que explicou quais os cuidados que os maceioenses devem reforçar.
“Devem redobrar os cuidados, inclusive usando a máscara de forma adequada, ou seja, cobrindo a boca e o nariz. Para isso, se certificar que ela é de boa qualidade, se for caseira deverá ser confeccionada com o mínimo de duas camadas de tecido ou três, preferencialmente de algodão”, explicou.
Ela lembrou da higienização mãos com álcool em gel ou água e sabão líquido.
“Continuar mantendo as medidas de distanciamento social e evitar aglomerações”, completou.
A nova variante foi identificada em duas alagoanas das cidades de Viçosa e de Anadia. A paciente de Viçosa tem 36 anos e viajou para Manaus (AM) no mês de janeiro, onde permaneceu na capital do Amazonas por quatro dias. Ao retornar da viagem, a paciente apresentou os sintomas do novo coronavírus.
O segundo caso é de uma idosa de 64 anos, que não viajou para o Amazonas e não teve contato com nenhuma pessoa do território amazonense ou de qualquer outro Estado brasileiro. Isso mostra que a nova variante P1 do novo coronavírus está em circulação em Alagoas.
O que se sabe sobre a nova variante de coronavírus detectada em Manaus
De acordo com uma nota técnica da Fiocruz Amazônia, divulgada pelo órgão no dia 13 de janeiro, a variante é uma mutação da linhagem B.1.1.28, uma das duas cepas que circulam no Brasil, e provavelmente surgiu em dezembro de 2020.
A nova variante também foi descrita num estudo que envolveu cientistas de 10 universidades e centros de pesquisa pelo mundo. O grupo analisou 31 amostras de pacientes com Covid-19 em Manaus, colhidas entre 15 e 23 de dezembro. Das amostras, 13 (42% do total) acusaram a nova variante, batizada de P.1.