Pessoas que tiveram covid-19 deveriam receber apenas uma dose da vacina, diz estudo
A quantidade de anticorpos no sangue dos participantes aumentou em mil vezes
Um novo estudo realizado nos Estados Unidos sugere que pessoas que já tiveram covid-19 deveriam receber apenas uma dose da vacina.
Cientistas analisaram amostras de sangue de 10 voluntários que foram vacinados meses após a contração do coronavírus. Sete dos participantes receberam a vacina Pfizer-BioNTech e 3 receberam a vacina Moderna.
Os resultados mostraram que uma só dose da vacina Pfizer-BioNTech ou Moderna mudou significativamente o quadro imunológico dos participantes: a quantidade de anticorpos no sangue aumentou em mil vezes em todos os casos.
Inclusive, os anticorpos pareciam ter um desempenho melhor do que aqueles em pessoas que não tinham covid-19 e tinham recebido duas doses de uma vacina.
O sangue retirado cerca de duas a três semanas após a vacinação mostrou um salto significativo nas quantidades de anticorpos em comparação com as amostras coletadas antes da vacinação.
Os pesquisadores também perceberam um aumento na quantidade de células imunes que “se lembram” e combatem o virus.
Não está claro se o aumento de mil vezes nos níveis de anticorpos registrados no laboratório ocorrerá em ambientes da vida real. O número de participantes também é bastante baixo, o que deixa aberta a possibilidade de esses números mudarem com a ampliação da amostra.
Ainda assim, a pesquisa traz dados considerados que indicam uma tendência, disse Florian Krammer, imunologista da Escola de Medicina Icahn do Monte Sinai, em Nova York, ao jornal The New York Times.
Ele e outros pesquisadores estão tentando persuadir cientistas dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos a recomendar apenas uma dose para aqueles que se recuperaram de covid-19.
O novo estudo pode fornecer pistas sobre como fazer uma única vacina que estimule a produção de anticorpos amplamente neutralizantes que podem destruir todas as variantes do coronavírus, afirmou Dennis R. Burton, imunologista do Instituto de Pesquisa Scripps em La Jolla, Califórnia.
“Sem essa vacina, os cientistas precisarão ajustar as vacinas toda vez que o vírus mudar significativamente”.
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