Renan Filho se une a demais governadores do NE em carta enviada ao Senado
Atualmente, os estados precisam destinar 12% da receita à saúde e 25% à educação
O chefe do Executivo estadual, Renan Filho (MDB), se uniu novamente aos demais governadores do Nordeste em uma nova carta divulgada nesta quarta-feira (24) encaminhada ao Governo Federal.
O texto pede ao Senado que retire da proposta de emenda à Constituição (PEC) Emergencial o trecho que acaba com os pisos de investimentos em saúde e educação. O documento foi articulado pela governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT).
Atualmente, os estados precisam destinar 12% da receita à saúde e 25% à educação. Já o governo federal é obrigado a não reduzir os investimentos nas duas áreas e o valor precisa ser corrigido pela inflação do ano anterior.
A PEC Emergencial cria o arcabouço fiscal para a volta do auxílio emergencial e estabelece uma cláusula de calamidade pública para excluir os gastos com o benefício do teto de gastos, da regra de ouro e da meta de superávit primário.
"No momento em que vivenciamos um agravamento da crise sanitária, em que milhares de famílias brasileiras choram a perda de entes queridos, em que milhões de brasileiras e brasileiros desempregados e desamparados clamam pelo auxílio do Estado brasileiro, consideramos que não cabe ao Parlamento protagonizar um processo desconstituinte dos direitos sociais, sob o pretexto de viabilizar o retorno do auxílio emergencial", dizem os governadores.