Homem confessa assassinato, mas corpo achado tinha 1.600 anos de idade
Na Inglaterra, um homem confessou o assassinato da mulher após restos mortais terrem sido encontrados
Peter Reyn-Bardt trabalhava numa empresa aérea britânica no ano de 1959. Malika de Fernandez, por outro lado, era uma artista que amava viagens. Ambos, assim, se conheceram nesse ano e após algumas horas, Reyn-Bardt a propôs em casamento, e o pedido foi aceito.
Quatro dias depois, o casal apressado estava casado. Contudo, alguns meses depois, o relacionamento terminou, ocasionando um assassinato dentro dos dois anos seguintes.
No entanto, mais de 20 anos depois, em 1983, diversas empresas se ocupavam de retirar material vegetal das turfeiras para produzir adubo de cogumelos. Dois funcionários precisavam retirar pedras e galhos grandes do meio das plantas, para evitar danos ao maquinário. Andy Mould e Stephen Dooley encontraram, no meio da turfa, uma cabeça humana extremamente conservada.
Como o caso Reyn-Bardt/Fernandez ainda estava aberto, mesmo nessa época, as autoridades imediatamente ligaram os pontos. Reyn-Bardt foi levado sob custódia e, dado por vencido, confessou ter cometido o assassinato de sua ex-esposa, logo antes de tê-la esquartejado e enterrado nos arredores da casa.
Pesquisadores ficaram encarregados da análise dos restos mortais nos dias seguintes. O mais estranho foram os resultados: a cabeça datava de mais de 1600 anos de idade, não tendo nenhuma correlação com o caso do assassinato. Nesse ponto, Reyn-Bardt tentou retirar sua confissão, mas o júri já o condenara a prisão perpétua por 11 votos a 1.
Assassinato digno de Sherlock Holmes
A chave desse caso todo está no bioma da região. As turfeiras são regiões pantanosas que criam diversos tipos de musgos e plantas rasteiras. Uma espécie em particular, do gênero Sphagnum causa uma acidez elevada da água, o que evita a proliferação de bactérias aeróbicas, que degradam boa parte dos tecidos orgânicos. Combinado à temperaturas abaixo da média de 10°C, as turfeiras podem conservar corpos humanos por milhares de anos.
Análises posteriores mostraram que a cabeça (e outras partes encontradas depois) pertenciam a um indivíduo que foi provavelmente assassinado durante um ritual ou roubo durante a Idade do Ferro, à luz da expansão do Império Romano.
Apesar da confissão de Peter Reyn-Bardt, entretanto, as autoridades nunca encontraram o corpo de Malika de Fernandez. O assassino confessou, ademais, que a ex-esposa o procurou em busca de dinheiro, ameaçando tornar pública a sua homossexualidade (que era crime até 1967 na Inglaterra).
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