Pacientes renais e adultos com síndrome de Down estão incluídos na nova fase da vacinação em Alagoas
Distribuição dos imunizantes tem início nesta sexta-feira (16) por Maceió, municípios da região metropolitana e Arapiraca

A Campanha de Vacinação contra a Covid-19 tem avançado semanalmente em Alagoas com a chegada de novas doses de imunizantes. A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) já inicia a distribuição da nova remessa de doses nesta sexta-feira (16), a começar pelas cidades de Maceió, entre outras localizadas na região metropolitana, e também por Arapiraca. O Estado já recebeu 740.660 doses de CoronaVac e AstraZeneca e, com esse quantitativo, a maioria dos municípios alagoanos está perto de concluir a imunização dos idosos.
Finalizando o grupo prioritário de pessoas acima de 60 anos, o próximo público alvo da campanha a ser imunizado são as pessoas que possuem algum tipo de comorbidade, conforme determina o Plano Estadual de Operacionalização de Vacinação contra a Covid-19. A descrição para cada grupo de comorbidade prioritário foi definido pelos técnicos da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), em parceria com o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Alagoas (Cosems/AL), e pode ser acessado na Nota Técnica Conjunta 001/2021.
Nesta nova etapa serão vacinados todos os pacientes renais, adultos com sindrome de Down, pessoas na faixa etária de 59 anos e que apresentem as seguintes comorbidades: diabetes mellitus, pneumopatias crônicas graves, hipertensão arterial em diferentes condições, doenças cardiovasculares, doenças cerebrovasculares, doença renal crônica, imunossuprimidos, anemia falciforme, obesidade mórbida, síndrome de Down e cirrose hepática.
"Serão 18.500 alagoanos que serão imunizados nesta faixa etária dos 59 anos, que foram previamente determinados pelo Ministério da Saúde (MS). O quantitativo de doses recebidas foi dividido e Alagoas vai vacinar, também, a população quilombola, continuar vacinando profissionais de saúde e, claro, os pacientes com comorbidades, desde que ele esteja com 59 anos”, explica o secretário de Estado da Saúde, Alexandre Ayres.
As vacinas destinadas ao público de 59 anos com comorbidades serão da AstraZeneca. Ou seja, após tomar a primeira dose, a segunda dose do imunizante será aplicada no período de três meses. Quanto à remessa do imunizante CoronaVac, esta ficará retida no Programa Nacional de Imunizações em Alagoas (PNI-AL) para segunda dose.“Devido ao comunicado do Instituto Butantan de que a produção de vacinas no mês de abril será baixa, a Secretaria de Estado da Saúde, de forma preventiva, está armazenando este novo quantitativo para segunda dose”, explica o secretário Alexandre Ayres.
Comprovação – No documento elaborado pela Sesau e pelo Cosems/AL, também estão descritos os documentos necessários que a população deverá apresentar para comprovar a comorbidade na hora da vacinação.Além da prescrição médica para a vacina, contendo a condição que justifica a imunização, o portador de comorbidade deve levar os exames específicos, que estabelecem o diagnóstico; relatório médico; receitas para terapêutica específica de condições descritas e cadastros em sistemas específicos do Sistema Único de Saúde (SUS).
Com relação às pessoas portadoras de doenças reumáticas imunomediadas, pacientes oncológicos, transplantados e demais pacientes imunossuprimidos, será compulsória a apresentação de prescrição médica, já que a eficácia e segurança das vacinas para Covid-19 não foram avaliadas nestas populações. A avaliação prévia realizada pelo médico assistente/especialista é obrigatória para que haja a segurança no processo da vacinação.
A nota técnica também orienta a equipe de vacinação a avaliar as documentações e reter a cópia do documento, tanto na aplicação da primeira dose, como na segunda dose. É importante salientar que, para tomar a segunda dose, o portador de comorbidade deve procurar o mesmo local que tomou a primeira.
A Sesau e o Cosems/AL reforçam que é responsabilidade da gestão municipal organizar e implantar estratégias para facilitar o acesso à vacinação da população com comorbidade. A nota ainda ressalta que os municípios devem seguir as orientações que constam nas notas informativas emitidas pela Superintendência de Vigilância em Saúde (Suvisa) da Sesau.
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