Neste final de semana, a vacinação contra a covid-19 em Maceió será retomada com novas doses imunizantes enviadas pelo Ministério da Saúde, inclusive uma nova, a da Pfizer. Mas entre elas, qual a mais usada para salvar os maceioenses da pandemia?

Procuramos os dados oficiais da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) que mostram que a capital recebeu 86.785 doses da Coronavac para a primeira dose e 58.669 da Astrazeneca.

Já para a dose foram 62.165 da primeira e 5.154 da segunda.

A Prefeitura de Maceió informou que foram aplicados 145.454 imunizantes das duas fabricantes na primeira dose e 67.319 na segunda.

Com isso, cerca de 70% dos maceioenses vacinados foram imunizados com a Coronavac.

Como funciona a CoronaVac?

A vacina da Sinovac usa vírus inativados, ou seja, que foram expostos em laboratório a calor e produtos químicos para não serem capazes de se reproduzir.

Por isso, eles não conseguem nos deixar doentes, mas isso é suficiente para gerar uma resposta imune e criar no nosso organismo uma memória de como nos defender contra uma ameaça.

O processo começa logo após a aplicação da vacina. As células que dão início à resposta imune encontram os vírus inativados e os capturam, ativando os linfócitos, células especializadas capazes de combater microrganismos.

Os linfócitos produzem anticorpos, que se ligam aos vírus para impedir que eles infectem nossas células.

Enquanto isso, estimulam a produção e recrutam outras células do sistema imune, que começam a destruir as células que já foram infectadas pelos vírus da vacina.

Os linfócitos se diferenciam em células de memória, que permanecem no corpo e permitem uma reação imune mais ágil se o vírus nos infectar de novo.