Rodrigo Cunha cobra resposta do governo federal sobre de aumento dos beneficiários do Bolsa Família
De acordo com o senador, a expansão do Programa é fundamental e seria um passo a mais rumo à retomada da atividade econômica
Desde março deste ano, Rodrigo Cunha pede respostas ao Ministério da Cidadania diante da cobrança feita pelo próprio senador para a inclusão de mais famílias no Programa de transferência de renda da União. Por meio de requerimento (INS 12/2021) destinado ao ministro João Roma, Cunha pediu a ampliação do Bolsa Família em todo o país. De acordo com o senador, a expansão do Programa é fundamental e seria um passo a mais rumo à retomada da atividade econômica pós-pandemia.
O senador Rodrigo Cunha (PSDB) vem se mobilizando para garantir que mais brasileiros e alagoanos sejam atendidos pelo Programa, principalmente diante da crise sanitária e econômica causada pela pandemia da Covid-19.
“O Programa Bolsa Família é bastante capilarizado e bem-organizado, configurando-se, a nosso ver, como instrumento mais útil de fazer chegar o apoio do Estado até lá onde estão as necessidades concretas. Além disso, o Bolsa Família passou, ao longo dos últimos anos, por diversos processos de racionalização e de enxugamento de seu público-alvo, estando agora pronto para a extensão de sua base de beneficiários exclusivamente àqueles que dele precisam” argumenta o senador no pedido ao ministro.
“Observemos que a ampliação do Programa Bolsa Família neste exato momento, ou seja, como resposta à pandemia, dá ao Auxílio Emergencial caráter estratégico, pois prepara seus beneficiários para os dias posteriores à pandemia, os quais, segundo todo o bom senso, serão difíceis” prossegue o documento protocolado por Rodrigo Cunha. Em sua segunda rodada de pagamentos, o Auxílio Emergencial deve acabar em agosto, deixando milhares de famílias de baixa renda desassistidas.
Governadores do Nordeste alegam que houve redução no número de beneficiários no programa Bolsa Família na região entre os meses de dezembro de 2020 e fevereiro de 2021, com a perda de 48.116 famílias no período logo após o fim da primeira rodada de pagamentos do Auxílio Emergencial. Em 2020, o governo federal “abortou” o lançamento de um substituto do Programa, que seria denominado Renda Cidadã. Semana passada, o próprio presidente Jair Bolsonaro citou a hipótese de aumento no valor pago pelo Bolsa, de R$ 192 para R$ 250 a partir de agosto ou setembro.