Na CPI da Pandemia, Pazuello relembra passagem pelo Ministério da Saúde
Eduardo Pazuello encara CPI da Pandemia depois de adiar depoimento
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia ouve nesta quarta-feira (19), o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, uma das oitivas mais aguardadas da CPI. Em declaração inicial, antes dos questionamentos do relator Renan Calheiros (MDB/AL), Pazuello relembrou sua passagem pelo Ministério da Saúde.
"Entre os dias 14 e 16 de abril de 2020 recebi algumas ligações telefônicas dos oficiais generais que estavam no Governo Federal para discutir uma possível indicação para que eu pudesse auxiliar na transição do ministro Mandetta para o ministro que seria nomeado. Confesso que fiquei muito dividido e honrado com a possibilidade em ajudar o nosso país naquele momento tão conturbado e crítico", afirmou.
"Aquela sensação de coração dividido acabou no dia 16 de abril à tarde, quando o Comandante Supremo das Forças Armadas, o nosso presidente da República, me ligou e se posicionou de forma clara e direta para eu vir. Organizei a minha partida, peguei meus uniformes e embarquei com meu assistente-secretário para vir cumprir a missão", disse Pazuello.
Pazuello relembra que a função inicial seria de secretário-executivo. "Com a saída repentina do ministro Teich passei a responder de forma interina, por força do cargo de secretário-executivo, até setembro de 2020, quando fui efetivado Ministro de Estado da Saúde", conta.
"O primeiro desafio que encontramos foi o de mantermos e aprimoramos as ações do ministério, considerando que praticamente não houve a passagem de funções de forma adequada. Além dos afastamentos protocolares por suspeita e contaminação pelo coronavírus, fez com que isso diminuísse drasticamente a nossa força de trabalho", complementa o ex-ministro.
Perguntado sobre dificuldades técnicas em frente a pasta, Pazuello citou como exemplo o regime de home office de grande parte dos servidores, mas que nunca sentiu resistência por seu comando.
"Não houve uma passagem de função técnica como imaginamos. Tínhamos apenas 11%, 12% das pessoas trabalhando no Ministério, muitos estavam de home office em todas as secretarias", justificou.
"No início encontrei poucas pessoas, depois fomos chamando o pessoal de volta. Foi uma relação muito boa, com o pessoal trabalhando muito, sem hora. Inclusive, elogiei bastante a estrutura na minha saída", completou o ex-ministro.
Pazuello esteve à frente do Ministério da Saúde de 16 de maio de 2020 a 23 de março de 2021.
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